Bem-Estar: Estimulando a produção de colágeno

O método é indicado principalmente para a região ao redor dos olhos e da boca (Foto: Divulgação)

Em meio uma pandemia que tem castigado o mundo há pelo menos um ano, parece “sem noção” falarmos de tratamentos estéticos. No entanto, é preciso manter a esperança em alta e não negligenciarmos com os cuidados pessoais. Estar de bem com a aparência faz bem para a saúde, física e mental. O conselho é que não nos tornemos escravos dos padrões de beleza e que saibamos aceitar o nosso jeito de ser, mas se dá para corrigir o que incomoda, por que não?

Um dos procedimentos que tem sido procurado nas clínicas é a radiofrequência, um tratamento estético que promete estimular o corpo a produzir novas fibras de colágeno e por isso é indicado principalmente para a flacidez e pode ser aplicado em todas as áreas do corpo. O método é indicado principalmente para a região ao redor dos olhos e da boca, testa, maçãs do rosto, queixo, papada, a parte mais flácida dos braços, região abdominal, glúteos, culotes e coxas, locais onde tende a acumular gordura ou ficarem mais flácidos.

Como funciona? – O equipamento de radiofrequência emite ondas eletromagnéticas que alcançam a camada de gordura localizada entre a pele e o músculo fazendo com que a temperatura aumente e assim a circulação sanguínea também. O resultado é que a oxigenação dos tecidos estimula a formação das tão queridas fibras de colágeno, responsáveis pela sustentação da pele.

Os especialistas nesse tipo de tratamento explicam que os resultados podem ser verificados alguns dias após a primeira sessão e são progressivos. A pele fica mais firme porque a aplicação das ondas eletromagnéticas contraem as fibras de colágeno já existente e ao mesmo tempo começam a surgir as novas fibras. E ainda tem outro ganho, com a elevação da temperatura no local da aplicação, as membranas das células de gordura também são atingidas e a tendência do organismo é eliminá-las.

O tratamento é indicado para peles saudáveis, sem qualquer ferimento e dá ótimos resultados no combate a rugas e marcas de expressão ao redor dos olhos, testa e sulco nasolabial e também para combater o acúmulo de gordura debaixo do queixo, melhorando o contorno do rosto e deixando as extremidades ósseas mais evidentes. Bom também para a região das costas. Sabe aquela gordura localizada na parte inferior ou lateral? Então, a radiofrequência promete acabar com ela. E ainda para celulite, os resultados são mais duradouros porque elimina os nódulos de gordura das coxas e dos quadris.

Você já entendeu que o tratamento é quente, literalmente. O terapeuta que aplicar as ondas deve cuidar para que a temperatura da pele não ultrapasse os 41 graus para que não ocorram queimaduras no local tratado. Cada sessão dura em média 45 minutos. Cuidados extras devem ser dispensados quando a aplicação é no rosto.

Após a sessão de radiofrequência é normal a pele ficar avermelhada por isso é indicado a aplicação de gel calmante na pele e também não pode exposição ao sol nas próximas 48 horas. No caso do rosto, vale a mesma recomendação sendo que o uso de protetor solar deve ser mais do que mantido. Preferivelmente aquele de proteção máxima. O tratamento é contraindicado para grávidas; para quem já tem algum implante de colágeno; para pessoas que têm problemas vasculares, cardíacos e de coagulação; para pessoas que tem prótese metálica ou marca passo.

Lembrando que, na dúvida, a melhor coisa é consultar um médico antes de se submeter ao tratamento. E mais, sempre procurar clínicas idôneas que se dispõe a aplicar o tratamento. Desconfie sempre de preços muito abaixo daqueles praticados no mercado. E, importante, obedeça aos protocolos de prevenção contra o novo coronavírus.