Candidato ao Senado pelo Novo, Diogo da Luz apresenta propostas em Itu

Diogo da Luz e Eduardo Ortiz, candidatos pelo Novo/ Foto: André Roedel

Na última semana, o Periscópio recebeu a visita do candidato ao Senado pelo partido Novo, Diogo da Luz, 61 anos, que apresentou suas propostas. Acompanhado do ex-vereador e candidato a deputado estadual Eduardo Ortiz (Novo), o produtor rural e piloto de linha aérea falou sobre o cenário político nacional e o posicionamento da legenda num eventual segundo turno, além de declarar que é necessário “dar um jeito de mudar” o Brasil.

Antes, ele falou sobre o papel do senador. “Um senador tem que entender que ele é um servidor público, ele não é uma autoridade. Esse conceito tem que mudar no Brasil”, disse, pregando que a pessoa que se dedicar à vida pública não pode ter pretensões de “fazer poupança”. “Tem que almejar como recompensa a maciez do travesseiro no final do mandato”, prosseguiu.

Entre as principais propostas de Diogo da Luz estão o uso do FGTS do trabalhador para pagar parte do aluguel, o fim da obrigação de pessoas com deficiência terem que comprovar a deficiência e dar mais poder aos municípios no pacto federativo. Diogo disse que o Brasil está “definhando”, por isso resolveu ser candidato nestas eleições – ele já foi candidato a vereador no fim da década de 1980, quando estava no Partido Liberal.

Diogo acompanha o Novo desde o surgimento e resolveu se filiar ao partido por ele não colocar a bandeira liberal acima de tudo, e sim o cidadão. “O compromisso é com o cidadão, de maneira que a gente não tem que ficar preso a uma ideologia”, afirma o candidato, que registrou 1% das intenções de voto na mais recente pesquisa Datafolha.

Falando nas pesquisas, Diogo diz não acreditar que Eduardo Suplicy (PT) seja o líder realmente – o petista aparece na frente, com 26%. “As pesquisas não indicam intenção de voto, e sim grau de conhecimento. Boa parte desses poucos que vejo que votam no Suplicy, votam por memória de afeição parece”, explica Diogo, que acredita na vitória.

Sobre o futuro do Novo, principalmente sobre a posição do partido no segundo turno – que, as pesquisas indicam, será disputado entre os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) –, Diogo diz que a legenda nunca se omitiu. “Sempre se posicionou. Baseado nisso, eu estou convencido que o Novo vai se posicionar”, afirmou o candidato, dizendo que o partido, ganhe quem ganhar, não fará oposição cega.

Campanha em Itu

Já Eduardo Ortiz comentou sobre a recepção de sua candidatura na cidade. “Há pesquisas que mostram que 75% dos eleitores escolhem seus candidatos a deputado na véspera da eleição. É a hora de a gente levar a nossa mensagem”, disse o ex-vereador, dizendo que essa campanha é como sua primeira, por ser totalmente diferente.

Ortiz comentou também sobre eleitores que vão votar nele por causa do partido. “Isso nos deixa contente, nos deixa esperançoso”, disse. “A partir de 20 mil votos a gente começa a ter chances. Quem sabe? A única coisa que eu sei é que a gente tem que ir para a rua lutar, fazer a nossa parte”, afirma.