Cemitério Municipal recebe cerca de 10 mil pessoas no feriado de Finados

A aposentada Inês Bortoletto considera as homenagens de Finados um ato de amor/ Foto: Beatriz Pires

Milhares de pessoas passaram pelo Cemitério Municipal de Itu na última sexta-feira (02), feriado de Finados. O local contou com celebrações de missas durante todo o dia e também com a presença de outras denominações religiosas.

De acordo com a Prefeitura de Itu, 10 mil pessoas passaram pelo local. O diretor do departamento funerário Edmilson Martins comenta que para este mês ainda é esperado um grande número de pessoas. “No decorrer do mês a gente acredita que passe por aqui um público de aproximadamente mais de 15 mil pessoas”.

Em frente ao cemitério foram montadas 14 barracas para o workshop das flores com venda das plantas, velas, incenso e fósforo. A praça de alimentação contou com sete barracas com pastel, pamonha, pão e caldo de cana, entre outras opções.

A florista Cleia Marques participa há cinco anos das vendas no dia de Finados e conta que este ano as expectativas foram superadas. “As vendas foram ótimas. Tem meio período ainda e daqui a pouco já estamos indo embora porque vendeu quase tudo. Infelizmente é uma data triste para uns e feliz para nós que somos comerciantes”.

Homenagens

O dia dos fiéis defuntos é celebrado desde o século II e muitas pessoas mantêm a tradição de ir ao cemitério e rezar pelos mortos até hoje. A pensionista Maria de Lourdes Carolina de Lima visita o local todos os anos para homenagear os parentes já falecidos. “A gente cuida da nossa casa, dos nossos entes queridos enquanto eles estão vivos. Então, quando eles morrem, a gente vai cuidar da casa deles, dos restos mortais porque eles não estão mais ali”.

Para a aposentada Ivani Bianchi, “é um momento de respeito e de dor também. É difícil”, diz. Já para a aposentada Inês Bortoletto é um ato de amor. “A morte nos deixa diante da impotência, mas para Deus, não. A importância da gente vir aqui é prestar uma homenagem para eles e relembrar tudo o que eles fizeram. Não podemos fazer outra coisa a não ser prestar essa homenagem e pedir a Deus que eles estejam em um bom lugar”, relata. (Beatriz Pires)