Chapa 1 vence as eleições no SISMI

Nos dias 14 e 15 de setembro ocorreu a eleição sindical do SISMI (Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Itu), que definiu a Chapa 1 – “Nenhum Direito a Menos”, encabeçada pelo atual presidente José Flamínio Leme, como a vencedora. O pleito contou com uma urna fixa na sede do sindicato oito urnas itinerantes, e a apuração ocorreu ao fim da votação.

 Segundo o site do SISMI, dos 712 eleitores listados, 357 efetivamente votaram; destes, 193 optaram pela Chapa 1, 140 pela Chapa 2, um voto em branco e 23 votos nulos. Com esse resultado, a Chapa 1 será empossada no dia 28 de outubro e fará a gestão da entidade sindical por cinco anos, conforme estabelece o estatuto social da entidade sindical.

  A chapa derrotada fez críticas ao processo eleitoral. Em nota de esclarecimento que pede novas eleições, a Chapa 2, encabeçada pela servidora Marli Palmério, alega que urnas itinerantes não saíram da sede do sindicato no segundo dia de votação e que 355 servidores associados com direto a voto foram impedidos de participar do pleito.

 “Por não concordarmos com a escrutinação (apuração) proposta por eles, saímos do local e fomos registrar um boletim de ocorrência policial”, informa a nota. Segundo a Chapa 2, “não há como reconhecer a legitimidade dos resultados”. “Vamos lutar até o fim e estaremos ingressando com uma ação de nulidade da eleição para que o trabalhador e trabalhadora associado do SISMI tenha seu direito de votar livremente e também pela mudança”, aponta.

Vencedor rebate

 Em contato com a reportagem do JP na manhã desta sexta-feira (18), o presidente reeleito do sindicato afirmou que “o resultado da eleição do SISMI referendou a prática da democracia, tendo em vista que 54% dos eleitores aprovaram o trabalho da atual diretoria do sindicato, que na Chapa 1 foi renovada em 70%”.

  Leme também disse que “a Chapa 2, inconformada com a derrota, tenta, a todo custo, justificar para aqueles que injetaram dinheiro para que ela fosse eleita, e, agora precisa justificar o prejuízo”. “Prevaleceu o trabalho sério da atual diretoria, que renovada continuará representando os 4,5 mil servidores públicos municipais”, afirmou o presidente, que está à frente do sindicato há 23 anos.