Cinerama: Top Gun: Maverick

Tom Cruise volta ao papel de Pete “Maverick” Mitchell (Foto: Divulgação)

Ação/Aventura, 2022
Direção: Joseph Kosinski | Em cartaz no Cine Plaza

Nota: ★★★★

Maior, melhor e mais empolgante. O novo “Top Gun” reverencia o clássico de 1986 sem soar forçado, aproveitando ao máximo a tecnologia atual para fazer o que o primeiro (apesar do grande esforço) não conseguiu pelas limitações da época – aliás, eu revi o primeiro filme nesta semana e ele continua bem bom. Um tanto datado, mas bom.

A nova trama agora é focada na volta de Pete “Maverick” Mitchell (Tom Cruise) à escola de pilotos de elite da Marinha estadunidense. Agora, o piloto à moda antiga tem que lidar com a tarefa de formar uma turma para um combate que se aproxima e com os conflitos com o filho do falecido companheiro Goose (vivido pelo ótimo Miles Teller).

É essa dinâmica que vai permear todo o filme, que repete muita coisa do primeiro, mas de maneira leve e com propósito. O filme segue a estrutura de continuações como “Star Wars: O Despertar da Força”, que reaproveita o “esqueleto” das obras originais e acrescenta novos personagens e temáticas. E reverenciando os astros antigos, como Val Kilmer, que reaparece para uma participação emocionante.

Com ação do começo ao fim e Tom Cruise provando cada vez mais que não tem limites (como vem fazendo na franquia “Missão: Impossível”), “Top Gun: Maverick” é uma ótima pedida para os fãs do original e até para quem nunca viu.

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Django & Django
Os cineastas Quentin Tarantino e Ruggero Deodato (com a participação de ninguém mais, ninguém menos que Franco Nero) analisam o legado dos spaghetti westerns, os faroestes à italiana que fizeram sucesso nos anos 1960. Mas o recorte é especial: analisam a obra de Sergio Corbucci, o número dois no gênero – atrás, apenas, de Sergio Leone. Suas inspirações, arquétipos e maneirismos são esmiuçados principalmente por Tarantino, um profundo apreciador dos filmes do diretor italiano e que se inspirou em uma de suas obras para criar um de seus maiores filmes, que é “Django Livre”. Um documentário essencial para os fãs de cinema. Tem na Netflix. Nota: ★★★★