Colégio Divino Salvador se prepara para novos desafios na área da Física

Ednaldo e Jossiara ao lado dos alunos que participaram da Olimpíada Brasileira de Astronomia/ Foto – Daniel Nápoli

O Colégio Divino Salvador Itu se prepara com expectativa para a participação de mais uma edição da Jornada de Foguetes, promovida pela Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). Diferente do que foi divulgado em nossa edição do último sábado (25), a instituição salvatoriana também representa o município ituano.

Aliás, desde 2014, o Colégio participa da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OAB) e da Jornada, obtendo diversas medalhas e resultados expressivos como o troféu de vice da Jornada de Foguetes (2016 e 2017) – que envolve escolas de todo o Brasil.

No aguardo dos resultados deste ano, o Divino já possui uma equipe, denominada Lynx, formada pela professora de física Jossiara Moreno e as alunas Giovana Seratti e Maria Clara Pacheco, que foi convidada para a Jornada de 2018, mais uma vez realizada na cidade de Barra do Piraí/RJ, com a instituição de ensino de Itu participando de 29 de outubro ao dia 02 de novembro.

Jossiara explica quais são os critérios de disputa. “Desde 2014 nós temos uma equipe selecionada para participar da Jornada de Foguetes. Pelo regulamento da Mostra, são convidadas as equipes de todo o Brasil em que o foguete alcança mais de 100 metros, mas só uma equipe pode participar por escola e, com isso, vai para a Jornada a equipe mais bem colocada da escola, embora outras tenham ultrapassado os 100 metros também”.

Os resultados obtidos nos anos anteriores nas Olimpíadas e nas Jornadas estão rendendo frutos expressivos, até mesmo em âmbito internacional. O Colégio foi o único da cidade e um dos cinco de todo o País convidado a participar do Projeto NASA (Internacional Journey of Scienc & Technology – Kennedy Space Center).

De 04 a 11 de novembro, três alunos do Colégio (Luigi Marson Grandi, Breno de Arruda Ferro e Fernanda Lima Polaz) participarão de um curso intensivo de robótica, com práticas em laboratórios da NASA. “Tínhamos direito a três vagas e os alunos passaram por um processo seletivo pesado. Provas de física, química e matemática, além de uma prova oral de inglês. Serão 9 horas diárias de curso, dentro dos laboratórios da NASA. Estamos muito felizes”, comemora Jossiara.

Coordenador do Ensino Médio da instituição, Ednaldo Piovezan destacou a importância do trabalho realizado não só na área da Física, como também nas demais disciplinas. “Algumas universidades vão usar resultados de Olimpíadas para entrada nos vestibulares. Quando ela é oficial, tem envolvida alguma universidade, uma entidade séria em sua organização, o resultado vai ser computado para o aluno conseguir pontos e vagas nas universidades públicas”, explica. (Daniel Nápoli)