Deinter-9 realiza operação em Itu e outras cidades

Investigação policial também irá apurar se a quadrilha praticava o chamado “tribunal do crime” (Foto: Giuliano Tamura/EPTV)

Na última quarta-feira (15), 30 pessoas foram presas na Operação “Acauã”, comandada pelo Departamento de Polícia Judiciária do Interior 9 (Deinter-9), da cidade de  Piracicaba/SP. A operação investiga crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e crime organizado

 Ao todo, 150 policiais civis e 30 policiais militares, além de guardas civis municipais participaram, da ação. Nenhuma das pessoas que foram alvo da operação tentou fugir ou resistiu à prisão. Foram cumpridos 142 mandados de busca e apreensão. Ainda durante a ação, 20 pessoas foram presas preventivamente e de em flagrante. Um adolescente também acabou apreendido.

 Os mandados foram cumpridos nas cidades paulistas de Itu, Indaiatuba, Paulínia, Hortolândia, Várzea Paulista, Atibaia, Campo Limpo Paulista, Capivari e Jundiaí, sendo que nesta última houve o cumprimento de 59 mandados de busca e apreensão. Em coletiva de imprensa ainda na quarta-feira (15), as equipes do Deinter-9 informaram que foram aproximadamente seis meses de investigações que resultaram na operação.

“Começamos com o ‘Vulgo’, que era o maior fornecedor de drogas de Capivari. Ele abastecia, pelas nossas investigações, cerca de 80% dos pontos de tráfico da cidade. Então, a partir desse ‘Vulgo’, nós conseguimos identificar um telefone e passou a iniciar com um alvo a interceptação, e em seis meses a gente chegou nesse número expressivo de 142 mandados de busca e apreensão”, disse a delegada Maria Luísa Dalla Rigolin.

Todos os detidos foram levados para a Delegacia de Capivari. Conforme informações do Deinter-9, eles fazem parte de uma mesma facção criminosa que traficava drogas. Vários entorpecentes foram apreendidos. O líder da quadrilha, de acordo com as autoridades, seria um homem de 40 anos, que também foi preso.

A investigação policial também irá apurar se a quadrilha praticava o chamado “tribunal do crime”. A suspeita é que duas a três pessoas, membros do grupo, podem ter sido executadas por eles nos últimos seis meses. A polícia ainda busca prender outros 10 suspeitos de participação no bando.