Desabafo de vereadora e respostas de edis da situação marcam a Palavra Livre  

Durante a Palavra Livre da sessão desta segunda-feira (05), a vereadora Maria do Carmo Piunti fez um desabafo com relação à situação da saúde na cidade. Ela fez críticas à “falta de sensibilidade” dos responsáveis pela pasta durante a audiência pública de semana passada e comentou sobre as mensagens que recebe nas redes sociais sobre falta de atendimento médico.

“Eu tenho me sentido deprimida, eu tenho me sentido arrasada, eu tenho me sentido impotente como vereadora nessa cidade”, disse a parlamentar, relatando alguns casos de problemas no atendimento da UPA. Maria do Carmo também voltou a criticar a austeridade nesse setor. “Está economizando e gente morrendo”, disse.

Maria do Carmo também relatou o caso de um paciente que não estaria recebendo remédio de ordem judicial, comentando que isso dá “cassação de mandato” e questionando onde está o Ministério Público. “Não dá para receber tantas demandas e tantas reclamações”, disse. Na sequência, o vereador José Galvão respondeu aos apontamentos da colega. “Não é só vossa excelência que recebe as demandas da área da saúde. Acredito que a maioria dos vereadores também têm recebido, e a gente tem procurado fazer gestão”.

Galvão foi ainda mais enfático na sequência. “Às vezes é muito fácil usar aqui do plenário de palanque. É lógico que vossa excelência está na sua posição e tem que ser respeitada. Mas nós, que fazemos parte da base de apoio do governo, é importante pontuar que nenhum dos senhores vereadores aqui estão 100% satisfeitos com o andamento da área da saúde, mas nós acreditamos nas pessoas que estão procurando acertar”.

Maria do Carmo ainda havia questionado valores gastos pela Prefeitura para a contratação de shows musicais na festa de aniversário da cidade e no Carnaval. Em seu pronunciamento, o líder Giva destacou que houve economia nos festejos carnavalescos e destacou o trabalho do secretário de Turismo Vinicius Salton. “Vamos elogiar, não só tacar pedra. É fácil tacar pedra”, disse.

 

Um comentário em “Desabafo de vereadora e respostas de edis da situação marcam a Palavra Livre  

  • 07/03/2018 em 12:38
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    Boa tarde!
    Só tenho algo a dizer….Enquanto esses políticos não sofrerem por ter algum familiar o qual ama muito precisando de um recurso público,medicação de alto custo,medicação judicial,um leito de hospital ….Enfim, precisando mendigar SAÚDE eles não vão saber o que estamos passando.
    Um senhor que sempre gostou de pagar seus impostos com antecedência por medo de esquecer a data do vencimento.Sempre foi uma pessoa responsável,nunca quis questionar a falta de medicação de auto custo pois quando isso acontecia usava sua aposentadoria para pagar.Mas venho dizer aos “excelentíssimos” vereadores José Galvão e Giva…..Este assunto em questão que a EXCELENTÍSSIMA VEREADORA MARIA DO CARMO (SIM EM LETRA MAIÚSCULA) trouxe para reunião segunda feira é de um senhor que precisa de uma medicação que custa quase DEZENOVE MIL REAIS ….Ele precisa para viver…Vocês sabem o que significa isto?Ver um senhor que sempre foi independente,sempre gostou de passear nas ruas do centro de itu…. E agora se vê tomando banho sentado por tanta falta de ar,não conseguir fazer sua caminhada por falta de ar…E tantas outras coisas que ele deixou de fazer por ser acometido por uma doença que corrompe mais rápido do que um câncer. E o pior que só existe um laboratório no mundo que fabrica este medicamento. Vocês não sabem realmente o que significa a falta de saúde.
    Bom quem escreve este texto acima é Fernanda Mota Vazquez, 36 anos Nascida na cidade de Santo André Sp,moradora de Itu a 15 anos fui tecnica de enfermagem durante 14 anos.Nunca recorri a este meio de comunicação para reclamar de salario do hospital,nunca reclamei por ter atraso de pagamento enquanto fui funcionaria do hospital da cidade e também não reclamei quando fiquei 2 meses sem pagamento.
    Mas agora este senhor acima que citei é o meu pai….Então eu não vou desistir para que ele tenha esta medicação todos os meses e saibam que ele vai precisar pra sempre dela.
    Principalmente não vou desistir para que o meu pai não entre na estática de lucro do serviço funerário.
    Sem mais….Fernanda Mota Vazquez

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