Gente da Gente: Dado Santoro

Conhecido por agregar, Dado fala sobre sua trajetória na sociedade ituana (Foto: Daniel Nápoli)

Na coluna Gente da Gente desta semana, conversamos com uma das pessoas mais conhecidas queridas da cidade: Carlos Eduardo Cardeal Santoro, o Dado Santoro. Nascido e criado em Itu, o comerciante considera-se “o típico ituano”, tendo estudado o jardim da infância na Escola Santa Rita, passando posteriormente a estudar na atual Escola Estadual “Regente Feijó” e mais tarde, na Escola Estadual “Professor Antonio Berreta”.

Filho de Duilio Santoro e Maria Stela Cardeal Santoro, já falecidos, Dado, que formou-se em Direito pela Faditu, recorda com carinho dos tempos de criança e juventude. “Passei toda a minha infância na Chácara Joia, no bairro do Canguiri, e passei toda minha juventude, como a maioria das pessoas, no Ituano Clube, World, Anzu”.

Proprietário da Ótica Duilio, situada na esquina da Rua Floriano Peixoto com a Alameda Barão do Rio Branco, no Centro, Dado foi um dos grandes responsáveis para que o espaço se torna-se a “esquina do fuxico” ou a “esquina mais famosa da cidade”. “Montei a loja aqui desde 1989 e estou aqui até hoje. O pessoal comenta que aqui é a ‘esquina do fuxico’, a ‘esquina mais famosa da cidade’, por ter a Câmara perto, a padaria, todo mundo vem tomar um café e passa por aqui”.

Conhecido por fazer muitos amigos, Dado, em 2020, foi candidato a vereador nas eleições municipais e também falou um pouco da experiência. “Praticamente me encontrava com o Guilherme [Gazzola] todo dia e ele e meu pai me convenceram a sair candidato a vereador. Adorei fazer a campanha, achei uma coisa super bacana ter o contato com o povo, mas foi uma vez só, agradeço, mas não quero mais participar disso. A gente tem que ter amigos, não eleitores. Na política a gente perde muito amigo e uma coisa que eu não gosto é de perder amigos. E na política você tem que escolher: ou tem amigos ou tem eleitores”.

Sobre seu jeito de ser, o comerciante explica. “Uma das coisas que meus pais conseguiram agregar é manter a família unida e eu procuro fazer isso com os meus filhos, mostrar pra eles a religião, como funciona a amizade, a família. A família nossa é muito unida, mesmo sem meu pai a gente consegue se encontrar sempre”.

Sobre a valorização da família e dos amigos, Dado destaca. “Acho que é importante. Uma das coisas que está se perdendo na sociedade é isso, e não podemos deixar que isso aconteça. Tem que manter isso aí, trazer os amigos para perto da gente, trazer a família, fazer todo mundo ficar junto”.

“Hoje em dia a sociedade está chata, não se pode falar nada, fazer nada, que todo mundo pega e cria um bloqueio, estão afastando, hoje nada pode. A pessoa tem que ter opinião, liberdade, hoje tudo é ‘mimimi’, cria-se um clima ruim e não pode ser assim. Isso tem que mudar”, complementa.

“Ituano da gema”, Dado é declaradamente tradicionalista e gosta muito de frequentar restaurantes e demais estabelecimentos que marcaram e seguem marcando época em Itu. “Gosto de pegar e sair, conhecer o pessoal, procuro fazer isso.”

Casado com Mônica e pai de Murilo e Stela, Dado conclui falando sobre suas expectativas. “Espero continuar por aqui, criar meus filhos e tocar a vida”.