Homem é morto após o próprio casamento no São Judas Tadeu

Vítima foi baleada ao sair de igreja, localizada no bairro São Judas Tadeu (Foto: Divulgação/Polícia Militar)

Um crime ocorrido na noite da última sexta-feira (02) chocou a cidade de Itu. O funcionário público Jocielson dos Santos de Jesus, de 36 anos, foi morto na saída de seu casamento, na Avenida Vereador Isaias Prieto, no bairro São Judas Tadeu.

De acordo com informações registradas em boletim de ocorrência, por volta das 21h41, Jocielson havia acabado de sair da cerimônia, em uma igreja evangélica, ao lado de sua esposa, uma dona de casa de 21 anos e seu filho, quando sugiram dois indivíduos e efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra o funcionário público, que faleceu ainda no local. 

Foi então acionada a Polícia Militar, além de ter sido promovida uma perícia técnica no local, com o caso devendo ser investigado pela Polícia Civil.

Nas redes sociais, logo após a morte de Jocielson ter sido divulgada, foram muitas as mensagens postadas por amigos. Bastante conhecido e querido, ele era responsável pela manutenção do Centro Esportivo e de Lazer do Titi, na região do Pirapitingui. Porém, também nas redes sociais, foram publicadas mensagens dizendo que Jocielson possuía diversas passagens criminais.

O Periscópio então esteve em contato com o advogado da vítima, Dr. Paulo Giovanni de Carvalho, que comentou a respeito do caso. “Com o consentimento da família e na qualidade de último advogado de Jocielson dos Santos de Jesus, posso informar que ele não registra antecedentes criminais e é primário”.

O advogado acrescenta. “É sórdido ter que discutir essa questão, sem qualquer respeito ao luto da família, mas necessário em razão das injustiças que Jocielson sofreu ao longo da vida. Não me prolongarei sobre as vezes em que ele provou sua retidão, mas devo insistir que ele sofria constante assédio por falsas imputações, sendo que uma dessas ocasiões recentemente resultou em registro por abuso de autoridade em boletim de ocorrência e IPM (Inquérito Polícia Militar) cujos relatórios finais ainda não foram disponibilizados ao seu defensor”.

Dr. Paulo Giovanni acrescenta. “Triste ter que defender sua honra, ainda após sua também triste passagem, quando sua vida foi tomada barbaramente no dia de seu casamento, saindo da igreja com criança no colo”, encerrou.