Horário de verão termina neste domingo

A CPFL Energia divulgou nesta semana um balanço do horário de verão, que termina a zero hora deste domingo (17), quando os relógios devem ser atrasados em uma hora. De acordo com levantamento do Grupo, a redução no consumo de energia elétrica durante os 105 dias de vigor do horário especial gerou uma economia de 64,7 mil MWh nos 679 municípios de sua área de concessão nos Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, volume suficiente para abastecer 27 mil residências por um ano.

Dentre as distribuidoras do Grupo, a CPFL Paulista foi a concessionária que registrou o maior volume de energia economizado: 48.561 MWh. Por sua vez, a CPFL Piratininga, que atende a 27 municípios (incluindo Itu), registrou uma economia no consumo de energia 7.060 MWh, volume capaz de abastecer por um dia as cidades de Santos, Sorocaba e Jundiaí. Itu poderia ser abastecida por três dias com a energia economizada.

De acordo com o diretor de Distribuição da CPFL Energia, Thiago Freire Guth, os resultados mostram que a adoção do horário de verão é capaz de melhorar o aproveitamento da luz natural e de reduzir o consumo de energia elétrica, especialmente a demanda no horário de pico, das 18h às 21h. Para o executivo, o deslocamento do horário oficial em uma hora, principal objetivo do horário especial, contribui para mitigar os riscos de sobrecarga no sistema elétrico, no momento em que é mais demandado.

“Normalmente, as pessoas começam a chegar em suas casas a partir das seis da tarde, sendo que uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais, além de as indústrias seguirem operando. No período do horário de verão, com o adiamento dos relógios em uma hora, as cargas das residências e de iluminação pública passam a operar após às 19h, quando o consumo industrial já está reduzindo”, explica.

A edição 2018/2019 do horário de verão teve início no dia 4 de novembro. Segundo o Ministério de Minas e Energia, a medida tem como objetivo principal a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta, ou seja, quando mais pessoas, empresas e indústrias estão utilizando a energia elétrica.