Moções Prêmios e Homenagens

No ano passado o Vereador Professor João Carlos de Campos Feital me concedeu a grata surpresa de fazer uma Moção de Congratulação em meu nome, por causa de matérias publicadas na Revista da Acadil – Academia Ituana de Letras.

Fiquei muito feliz com o gesto do Professor Feital, claro. Mas não só pela vaidade, que todos temos um pouco. Alegrou-me, principalmente, seu reconhecimento pelo meu trabalho jornalístico.

Em recente conversa com um grupo de amigos e atenta à observação de fatos e situações, percebia-se uma clara tendência de satirizar entregas de moções, títulos, diplomas, medalhas, prêmios, comendas, homenagens…

Como temos participado de várias ou muitas solenidades em nosso cotidiano, tais como eventos sociais e ou religiosos, em que se homenageiam pessoas, empresas ou entidades, refletimos um pouco sobre isso.

O prêmio (qualquer que seja), em todas as suas categorias, reflete o mérito de um trabalho ao afetar, para melhor, a humanidade.

Muito se discute sobre em ser digno ou não de merecer algum prêmio. Há os que acham que muitas vezes um prêmio tem pouca coisa a ver com merecimento. Outros, mais drásticos, chegam a afirmar que são políticas as razões da premiação. Sempre haverá divergência de opinião. Faz parte da democracia.

E vai-se assim vida afora, prestando e recebendo homenagens. Lembramos, também, de que quem faz a indicação leva nos ombros uma tarefa árdua e difícil. Na verdade, o que se quer não é apenas premiar ou condecorar, mas estar presente na vida e no momento de quem recebe.

Apesar de tudo, há de se ressaltar que não deixa de ser muito bom quando se pode premiar alguém. Bem verdade, que não se trata, nem sempre, de grandes personalidades. Mas, vale pelo sentido de estar reconhecendo o valor que todo ser humano tem.

Enfim, palmas para os que se preocupam em injetar ânimo e reconhecimento no mundo e nas pessoas. Tantas já homenageadas, outras tantas anônimas, realizando feitos grandiosos, dignas e merecidas de qualquer honraria.

Aristóteles dizia: “A grandeza não está em receber honras, mas em merecê-las”.

 

Ditinha Schanoski

Cadeira nº 19 I Patrono Professor Benedito Motta Navarro