Narcóticos Anônimos realiza uma reunião aberta ao público nesta quinta-feira em Itu

Situado na Rua Juvenal Emanoelli, 160, no bairro São Luiz, o Narcóticos Anônimos da região de Itu promoverá nesta quinta-feira (16), a partir das 20h, uma reunião aberta ao público. O objetivo é auxiliar pessoas que possuem problemas com drogas e a reunião terá como tema: “Quem, o que, como e porquê?”. Mais informações podem ser obtidas pelo site na.org.br ou pela linha de ajuda 132.

O Narcóticos Anônimos é uma Irmandade Mundial, criada em 1953 no Sul da Califórnia – EUA. Atualmente em 140 países, seus folhetos e livros atualmente estão traduzidos em 26 idiomas. No Brasil, existem grupos em todos os estados (cerca de 800 grupos).

Em Itu e região existem aproximadamente 16 grupos de Narcóticos Anônimos. A irmandade ou sociedade sem fins lucrativos de homens e mulheres é destinada para quem as drogas se tornaram um problema maior.

Seus membros são adictos em recuperação que se reúnem regularmente para ajudar uns aos outros a manter-se limpos. Trata-se de um programa de total abstinência de todas as drogas. Não há matrículas nem taxas. “Somos auto-sustentáveis e recusamos contribuições externas. Só há um requisito para ser membro: o desejo de parar de usar drogas”, explica a coordenação do NA de Itu.

“Nosso propósito primordial de recuperação é levar a mensagem ao adicto que ainda sofre, e não temos opinião sobre questões alheias, bem como não endossamos ou nos vinculamos a quaisquer outras sociedades relacionadas ou empreendimentos alheios – isso para que nossa mensagem permaneça livre e acessível a todos aqueles que precisam e queiram ajuda”, acrescenta.

“Temos realmente experimentado que a ajuda de um adicto a outro não tem paralelo.Não estamos vinculados a nenhuma outra organização, não temos compromissos escritos e nem promessas a fazer ninguém, nossa relação com outras irmandades ou sociedades é apenas de cooperação, não filiação, não estamos ligados a nenhum grupo político, religioso ou policial e, em nenhum momento estamos sob vigilância”, destaca.