No Dia do Gráfico, Periscópio destaca seus profissionais

Atual equipe da gráfica do Periscópio (Foto: Daniel Nápoli)

Domingo (07) é o Dia Nacional do Profissional Gráfico. A data faz alusão a uma grande greve que aconteceu em São Paulo, em 1923, liderada por João da Costa Pimenta, onde os gráficos protestavam por melhores salários e condições de trabalho. A repercussão do movimento fez com que 7 de fevereiro fosse lembrado como o dia desse profissional.

O parque gráfico da Editora Periscópio, em Itu, é um dos maiores da cidade e região, atuando na confecção de jornais para um grande número de cidades pelo interior paulista. Uma história que se iniciou em 1965, com a criação do Jornal Periscópio e, daquela época aos dias de hoje, só fez crescer.

Iniciando com uma máquina impressora chamada Minerva, onde cada página era impressa individualmente, com o passar dos anos o JP passou a ser confeccionado em uma impressora plana, com os textos feitos linha a linha em chumbo derretido, até que chegou a rotativa com a qual trabalha atualmente e com a qual tem condições de atender aos mais variados jornais por toda a região.

Para que uma rotativa possa trabalhar em sua plenitude, é necessário um trabalho exaustivo, minucioso, mas gratificante do profissional gráfico. E esse trabalho profissional, o Periscópio mantém realizando por todos esses anos com muita competência. A equipe atual do parque gráfico do jornal trabalha com grande competência.

Falando da atual equipe, a reportagem conversou com três deles que estão por aqui há muitos anos e testemunharam muitas mudanças na área. Há 26 anos no JP, Luis Fernando Silva, de 40 anos, recorda.

“Na época que entrei aqui ainda era a do ‘pestape’ [método de criação ou organização de páginas de publicação que antecede o uso dos programas de editoração eletrônica de mesa, agora padronizados]. A gente montava e passava tudo para o fotolito. A montagem era toda manual, tirava foto por foto e revelava”.

“De 1998 para 2000 evoluímos para o fotolito, daí do fotolito, em 2009, entrou o CTP, que trabalhamos até hoje”, acrescenta. Desde outubro de 2002 atuando na gráfica do Periscópio, no setor de pré-impressão, Alex Sandro de Lima explica sobre a evolução. “Trabalhamos de 2002 a 2009 com o fotolito, como se fosse um filme de máquina fotográfica, e fazia montagem na chapa”.

“Em 2009, chegou o equipamento CTP, que é uma gravadora de chapa, grava as imagens sem a necessidade do fotolito”, explana Alex, que além da pré-impressão atua na arte-final de outros jornais que rodam na gráfica, além de fechamento de arquivos.

Outro veterano da gráfica é Luciano Roberto da Silva Bueno, de 41 anos, que está há 25 anos trabalhando na empresa. Ao falar da evolução neste período, o profissional cita. “Antigamente era uma só cor, hoje ela é totalmente colorida”.

Questionado sobre o que é ser gráfico. Alex diz que é “trabalhar bem na minha área para causar uma boa impressão”. Já para Luciano é “algo que você aprende e vai acrescentando em sua vida”.

Além de Luis Fernando, Alex e Luciano, é por meio do trabalho de Dudlei Furini, Elias  Batista de Oliveira, Thiago Rodrigues Cordeiro e Lucas Vinícius Barros Júnior que o leitor confere o jornal em uma boa impressão. Além do Periscópio, a equipe roda ainda jornais das cidades de Salto (Taperá e Primeirafeira), São Roque (Democrata), Araçariguama (Gazeta), Tatuí (Progresso), Itapetininga (Folha de Itapetininga) e Ilha Comprida (Popular News).