Obras de revitalização do Mercadão Municipal irão começar neste mês

As ações de restauro do Mercado Municipal de Itu (Mercadão) terão início ainda neste mês. De acordo com a empresa Concrejato, vencedora da licitação, o canteiro de obras será montado dentro da primeira quinzena de julho, tendo como foco o estacionamento do local.

O Mercadão será restaurado com recursos de aproximadamente R$ 4,5 milhões, obtidos pela Prefeitura da Estância Turística de Itu junto ao Dade (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos) do Governo Estadual.

Projeto virtual de como ficará a área do estacionamento do Mercadão de Itu/ Foto – Divulgação

O contrato prevê que todo o restauro seja concluído dentro de um prazo de 18 meses a partir do início efetivo dos serviços de recuperação do imóvel. O projeto conta com aprovação do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) e Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

O Mercado Municipal será restaurado em conformidade com o grau de tombamento pelo Condephaat e terá sanitários adequados, além de ar condicionado central. Toda a fiação e rede de água e esgoto também serão substituídas, assim como os boxes serão revitalizados. As portas que dão para a Rua Santa Cruz serão fechadas e as lojas que são voltadas para esse lado terão suas frentes para a parte interna do local.

O intuito é ter um mercado focado na boa gastronomia e produtores locais, que atenda todas as normas sanitárias e seja um grande atrativo turístico e principalmente uma nova opção para a população de Itu.

 

O Mercadão

O Mercadão, inaugurado em maio de 1905, sob encomenda da Câmara Municipal, que percebia a necessidade de um ponto de comércio em Itu, já em meados do século XIX, uma vez que o “Beco das Casinhas”, como era chamada a primeira praça de mercado da cidade, já apresentava suas limitações de espaço e higiene.

O prédio foi projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo, autor de obras famosas, como o Teatro Municipal de São Paulo. O edifício é tombado pelo patrimônio histórico paulista e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).