Prometida para o final deste ano, término das obras da SP-79 deve ficar para 2019

Obras que deveriam ser entregues neste mês, seguem sendo realizadas. Conclusão agora só para o primeiro semestre do ano que vem / Foto – Daniel Nápoli

Até quando? Esta é a pergunta que milhares de pessoas que trafegam diariamente pela Rodovia Waldomiro Corrêa de Camargo (SP-79) se fazem com relação ao término das obras de duplicação da mesma, que já duram mais de seis anos.

Iniciadas em outubro de 2012, as intervenções tiveram uma paralisação em março de 2015 devido a processos de desapropriação que tramitavam em âmbito judicial, sendo retomadas apenas em dezembro do ano passado. Além da duplicação da rodovia que liga a cidade de Itu a Sorocaba, foi programada a construção de um viaduto no Km 55 e a implantação de três passarelas nos Kms 49,4, 61 e 66.

Na época da retomada das obras de duplicação (dezembro de 2017), o Governo do Estado de São Paulo (responsável pelas intervenções) anunciou que havia sido firmado um contrato de R$ 14,5 milhões para as realizações das mesmas, com a empresa vencedora da licitação sendo a Souza Compec Engenharia e Construções Ltda.

Em agosto deste ano, o Periscópio esteve em contato com o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) para saber a respeito do andamento das obras, com o mesmo confirmando que as intervenções estariam concluídas em dezembro deste ano. Faltando três semanas para o fim de 2018, o JP novamente entrou em contato com o órgão, uma vez que as obras seguem em andamento, como a reportagem pôde confirmar ao trafegar pela SP-79 na última semana.

O DER, no entanto, atualizou as informações, explicando que as obras de duplicação e de modernização da Rodovia Waldomiro Corrêa de Camargo foram executadas em 73%, informando ainda que as intervenções poderão ser estendidas para o primeiro trimestre do ano em decorrência da liberação de áreas para a construção das passarelas.

Ainda durante as obras de duplicação da rodovia, compreendida entre os km 47,58 e 70,70, será implantada uma nova sinalização horizontal e vertical. Até a finalização das obras, o motorista terá que conviver com os trechos sinuosos e perigosos da pista, que ganhou o apelido nada gentil de “Rodovia da Morte” por conta dos diversos acidentes fatais que nela foram registrados. (Daniel Nápoli)