Sinal Verde: O ano de Lewis Hamilton

Ao fazer uma análise da temporada 2019 da Fórmula 1, fica claro que este foi o ano de Lewis Hamilton. Não só pela conquista do hexacampeonato em si, mas pela maneira que o título foi alcançado. Em 21 GPs deste ano, Hamilton venceu 11, frequentando o pódio em 17 oportunidades (além das 11 vitórias, chegou em segundo em 4 oportunidades e 2 vezes em terceiro).

Sua equipe, a Mercedes, venceu 15 das 21 provas do ano (11 de Hamilton e 4 de Bottas), tendo conquistado ainda nove “dobradinhas”, faturando o sexto mundial de construtores consecutivos.

Se a Mercedes sobrou, a Ferrari foi a grande decepção do ano. Nos testes de pré-temporada, a equipe de Maranello demonstrou que daria trabalho e poderia até ser o time a ser batido em 2019, porém não só foi superada pela equipe alemã, como erros de estratégias  e erros “infantis” do piloto tetracampeão Sebastian Vettel fizeram com que os ferraristas fossem “massacrados” pelas Flechas de Prata.

A Ferrari viu ainda a aproximação da Red Bull, tendo lampejos de competitividade com Charles Leclerc, que obteve duas vitórias e sete poles durante o ano. Porém, com um carro equilibrado nos treinos, mas sem ritmo de corrida, pouco pôde fazer para “bater de frente” com a poderosa Mercedes.

A lamentar, a equipe Williams. O time de Woking, nove vezes campeão de construtores e sete de pilotos) teve um ano desastroso com George Russel e Roberto Kubica, somando um único ponto no campeonato (com Kubica), terminando o ano na última posição.

Na próxima coluna, algumas especulações referentes ao mercado de pilotos, com a Fórmula 1 com a cabeça já em 2021, uma vez que as “cadeiras” já estão ocupadas para 2020. Vamos em frente!