Sinal Verde: Um olhar para a África

Desde 1993, quando foi finalizado o GP da África do Sul, que o continente africano não recebe uma corrida de Fórmula 1. Antigo mandatário da categoria, Bernie Ecclestone tentou em várias oportunidades retornar com a categoria máxima do automobilismo para a África, porém as transações comerciais não tiveram sucesso.

Agora, os novos organizadores (Liberty Media), com o desejo de fazer da competição um evento ainda mais global, estão passando a olhar com mais atenção para uma etapa na África, já que atualmente é o único continente (exceto a Antártida) a não ter um GP no calendário.

GP da África do Sul de 1993 foi o último disputado no continente (Foto: Arquivo/ASE)

Além da manifestação favorável da organização, pesa a favor de um retorno o apoio do heptacampeão mundial Lewis Hamilton (ING), que em diversas oportunidades demonstrou insatisfação pela categoria não ter uma corrida na África. Especula-se que a ideia é tentar acrescentar o continente africano de volta em 2022 ou no máximo em 2023. Além disso, a Fórmula 1 pretende também voltar o seu mercado para mais corridas nos EUA e também na Ásia.

Com um calendário mais do que inchado, a organização certamente terá de “abrir mão” de GPs tradicionais, para ter espaço ao “novo” mercado. Mas, se de fato quer que a competição mundial seja de uma maneira mais global possível, não há outra alternativa e quem ganha são os fãs e o esporte em si, afinal, os fanáticos pela categoria, bem como investidores, não estão somente nos grandes centros da Europa.