Tribuna do Leitor – 14/10/17

AO JORNAL PERISCÓPIO

Quando a nova administração de Itu anunciou uma operação de faxina geral na cidade, podando árvores, tapando buracos, recolhendo lixo etc. esperava-se uma maravilha. Infelizmente, não houve a constatação geral de sucesso. Provavelmente, porque foi programada bairro a bairro e, assim, os trabalhos executados só ficavam no conhecimento dos moradores da redondeza. Nestes dias, noto que a Prefeitura retomou os reparos no asfalto com uma equipe própria e, agora sim, com excelentes resultados. Aqui na minha rua (Doutor José Leite Pinheiro), por exemplo, duas crateras gigantes foram consertadas em menos de um dia de trabalho, por uma modesta equipe de servidores.

Parabéns.

Henrique Denúncio
Rua José Vitório – Itu

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À TRIBUNA DO LEITOR

Lamentável certas coisas que acontecem em Itu. Geralmente as praças públicas da cidade não são bem cuidadas. Vejam a Praça Matriz, onde danos causados por vândalos e ladrões de metais deram ao local um aspecto de abandono. Nem mesmo os canteiros maiores, que ficam nas cabeceiras da praça, são dignos do local. Não sei se é falta de pessoas para cuidar ou se ainda a desculpa é a falta da água. Quem quiser ver que estou falando a verdade é que não é apenas implicância feminina, basta passar na rotatória do Plaza Shopping que foi reformada há pouco tempo e que já demonstra algum abandono. Pior ainda foi o que aconteceu com as mudas de árvores plantadas no canteiro central da avenida que dá acesso à rotatória. Não sou nenhuma especialista, mas acho que morreram todas. Uma amiga já denunciou a um assessor municipal, mas nada foi feito. Será que não dá tempo de salvar algumas mudas?

Agradeço pela publicação gratuita na Tribuna do Leitor.

Olézia Rodrigues
Bairro Brasil – Itu/SP

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HOUVE UM TEMPO

Houve um tempo, houve sim, acreditem,

que eu achava que ela era minha vida

e minha vida era ela;

que eu sonhava os sonhos dela e ela os meus.

Minh’alma reluzia na alma dela

e sua alma resplandecia em minh’alma.

 

Houve um tempo, houve sim, creiam,

que meu coração cantava para o coração dela

e ouvia do dela belas canções.

Suas palavras eram música suave

que soavam qual repicar de alegres sinos

e assim a vida transcorria plena de emoções…

 

Era um amor perfeito, sem mácula nem defeito

mas que, infelizmente, ainda não sei bem como,

num passe de mágica, acabou, foi desfeito.

Tão ferido fiquei, alma contrita e coração esfacelado,

pois um amor que deveria ter sido duradouro, coitado,

num momento de fraqueza cambaleia e tomba, é ceifado.

 

Houve um tempo, houve sim, creiam

que jurei dela uma vez por todas me esquecer.

Porém não consigo manter minha promessa

pois que sempre me lembro de lembrar

e nunca me esqueço de olvidar.

 

Orestes Bonini
Itu-SP