Hospital de Campanha de Itu amplia a sua capacidade com cinco leitos de UTI
O Hospital de Campanha, uma das primeiras e mais importantes ações da Prefeitura de Itu no combate ao coronavírus, ganhou um reforço para o enfretamento da Covid-19. Na sexta-feira (19), o prefeito Guilherme Gazzola (PL) esteve no local verificando a instalação de cinco leitos de UTI. A vistoria também contou com a participação da secretária municipal de Saúde, Janaina Guerino de Camargo.
Todos os novos leitos são equipados com respiradores e monitores, sendo destinados aos pacientes com quadros mais graves da Covid-19. Com isso, o município passa a contar com 38 leitos de UTI, considerando os oito inaugurados neste ano no Hospital Municipal, os 19 já existentes no São Camilo e os seis da rede particular.
O Hospital de Campanha da Prefeitura de Itu, instalado com grande participação da iniciativa privada (que bancou 90% dos custos do local), tem ainda 40 leitos de internação clínica e funciona no prédio da antiga Maternidade Borges, na Santa Casa de Misericórdia de Itu.
Segundo a Prefeitura, a unidade dedicada à luta contra o vírus é equipada com as camas, suportes de soro, ar condicionado, painéis de gases, roupas de cama e banho. Cerca de 50 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeuta e equipe administrativa, fazem parte da equipe que atua no local.
Plano SP
O Governo de São Paulo apresentou na sexta-feira a atualização semanal do painel de classificação de fases de retomada econômica do Plano São Paulo. Devido a indicadores preocupantes de saúde no enfrentamento ao coronavírus, as cidades dos DRSs (Departamentos Regionais de Saúde) de Barretos, Marília, Presidente Prudente, Registro e Ribeirão Preto estão na fase de restrição total a comércios e serviços não essenciais até a próxima revisão.
A terceira atualização do acompanhamento da pandemia revelou indicadores “satisfatórios” de capacidade hospitalar e de variação de casos de Covid-19 na maioria das áreas das 17 DRSs, incluindo a capital e cinco sub-regiões da Grande São Paulo. Esse desempenho decorre da ampliação de leitos, mas as variações semanais de internações e mortes ainda preocupam, o que deixa a maior parte dos municípios na fase laranja do plano.
O Estado também detectou piora nos índices de cidades como Campinas e Sorocaba, por exemplo, mas os dados das respectivas regiões não indicaram a necessidade de regressão de etapa do Plano São Paulo nos demais municípios do entorno, como Itu. Porém, as prefeituras dessas cidades receberam uma nota técnica recomendando restrições locais – e voltaram a fechar os estabelecimentos comerciais.