O fumo é inimigo da saúde e da beleza
Infelizmente, apesar das campanhas de conscientização quanto ao efeito nefasto do cigarro, ainda existem muitos dependentes dele. Por lei, é proibido fumar em recintos fechados, ou semifechados, mas mesmo assim cerca de 20 milhões de pessoas fumam; nessa estatística constam homens, mulheres e adolescentes do ambos os sexos.
Como o assunto aqui é beleza, entre outros males, o cigarro “acaba” com a beleza da pele, tanto das mulheres quanto dos homens. A explicação é simples: um organismo intoxicado dará seus sinais em dos seus órgãos mais vital e visível: a pele. E por que isso acontece? O fumo reduz o fluxo sanguíneo, dificultando a oxigenação dos tecidos. Resultado: envelhecimento precoce e não tem creme que dê jeito nisso. As rugas acentuam-se ao redor dos olhos e em torno da boca.
Quando não ocorre oxigenação suficiente, o metabolismo se altera, afetando, por exemplo, a absorção de colágeno e das vitaminas A, C e E, as quais são antioxidantes naturais e que servem para neutralizar os radicais livres. A pele muda de textura e fica com aspecto de pele desnutrida.
Os efeitos não são imediatos, mas a médio e longo prazo. A pela fica desvitalizada, cansada e a sua recuperação é quase impossível. Os especialistas em estética explicam que para quem fuma há muitos anos, maiores são os estragos. Quem pretende melhorar a saúde e o aspecto da pele deve, antes de tudo, deixar de fumar. Se não consegue sozinho, busque ajuda médica, inclusive o SUS (Sistema Único de Saúde) oferece apoio aos interessados.
Apesar de ser considerada uma tarefa difícil a reversão do envelhecimento causado pelo fumo, algumas clínicas de estética oferecem opções que prometem melhorar o aspecto da pele através do uso de produtos que promovem a estimulação da produção de colágeno e fibras elásticas. Os resultados positivos também dependerão da dedicação do paciente, pois os efeitos positivos também não são imediatos. Na dúvida, é bom consultar um médico dermatologista, lembrando que nada adiantará se não conseguir abandonar o vício.
Apesar de a maioria das pessoas ainda associar o fumo somente a problemas respiratórios e ao câncer de pulmão, o hábito de fumar aumenta a pressão sanguínea. Os médicos informam que quem fuma está mais propenso a desenvolver a hipertensão e ter doenças do coração. O risco de ter um ataque cardíaco sobe conforme o número de cigarros e o tempo do vício. Aqueles que fumam um maço de cigarros por dia têm o risco dobrado em relação àquelas que não fumam. Já nas mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais, este fator aumenta ainda mais a chance de ter um ataque do coração, um derrame e uma doença vascular.
E mais, os médicos explicam que, ainda por causa da diminuição da oxigenação no sangue, a cicatrização de maneira geral também fica comprometida, aumentando em muito o risco de ocorrências de necroses em processos pós-cirúrgicos.