Preço dos combustíveis não para de subir nas bombas

 Preço do litro da gasolina já ultrapassa R$ 6,00 em postos da cidade (Foto: Moura Nápoli)

Nesta semana a Petrobrás reajustou os preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras em 7,04% e 9,15%, respectivamente, o que significou aumento nos postos de gasolina desde a última terça-feira (26).

Este foi o segundo reajuste no preço do combustível este mês, sendo que o primeiro havia ocorrido em 09 de outubro, quando a gasolina já havia subido 7,2%. No ano, a gasolina subiu 73,4% e o diesel, 65,3%.

Nos postos de combustíveis, o preço médio da gasolina ficou em R$ 6,36 o litro, chegando ao valor máximo de R$ 7,46, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O óleo diesel, pro sua vez, está com preço médio de R$ 5,04, chegando ao máximo de R$ 6,42 o litro.

 Em Itu, a reportagem do Periscópio passou por alguns postos da cidade e constatou que o preço médio da gasolina, que era no início do mês R$ 5,86, agora já passou de R$ 6,00. O etanol, embora não tenha o reajuste anunciado pela Petrobrás, também subiu nos postos.

Clóvis Massoca, gerente de um posto de combustíveis situado no bairro Vila Nova, disse que “as pessoas reclamam, mas nos últimos tempos, já nem tem reclamado tanto, porque seja qual for o preço, precisam abastecer e sabem que não adianta reclamar no posto. No aumento desta semana, ao menos não houve reajuste no etanol. Mas normalmente quando sobe gasolina e diesel, aumenta o etanol também”.

Em um posto situado no Parque Industrial, o gerente Everaldo Rosas concorda ao ressaltar que “as pessoas reclamam, mas precisam abastecer. Aqui no nosso posto em alguns horários ainda há filas nas bombas”. Com relação ao etanol, Everaldo destaca que “é a lei da oferta e procura. Se sobe a gasolina, as pessoas passam a procurar mais o etanol e por isso, o preço acaba subindo também”.

 A comerciante Leonel Radamés Mendonça, que abastecia seu veículo para rumar à Sorocaba, sua cidade natal, disse que “uns dizem que a culpa é do governo federal, que diz que a culpa é dos governadores. A verdade é que os preços sobem e ninguém quer ser o pai da criança”.