Com obra de artista ituana, Mini Museu de Arte Naïf inicia as atividades em Paraty
No último dia 20 de novembro, idealizado pelo artista naïf André Cunha, o Mini Museu de Arte Naïf de Paraty, no Rio de Janeiro, iniciou suas atividades. O espaço abriga um acervo permanente formado por obras de menores formatos de 122 artistas naïfs das cinco as regiões do país, entre nomes consagrados e recém-chegados, provenientes de coleções particulares e de doações
Todas as telas passaram pela análise e filtro da equipe de curadores experientes no assunto: Jacqueline Finkelstein, museóloga e diretora do MIAN (Museu Internacional de Arte Naif do Brasil, RJ) e Augusto Luitgards, doutor em Linguística Aplicada e especialista em História da Arte. Pedro Cruz Lima, publicitário, também participa da curadoria.
Entre as obras do acervo está a “Senhora do Brasil”, da artista ituana Márcia Nunes, que começou a se dedicar a pintura de aquarela e telas de forma efetiva em 2019. “Participei de várias exposições de artes como FLAN Festival de Arte Naïf em Guarabira/PB, SPARTENAIF – Salão Paulista de Arte Naïf – no Museu de Arte Sacra de São Paulo; Binaif – Bienal Internacional de Arte Naïf, na cidade de Socorro/SP”, destaca a artista.
Além da exposição em Paraty, atualmente Márcia conta com dois trabalhos no museu de Socorro, com a 2ª edição da SPARTENAIF. A mostra foi inaugurada no último sábado (27/11) e segue até o dia 8 de janeiro de 2022. A mostra poderá ser acompanhada presencialmente de terça a sábado, das 9h às 17h (entrada gratuita) e virtualmente pelo site: www.spartenaif.com.br. O Museu está situado na Rua Antônio Leopoldino, 185, Centro.
Já o Mini Museu de Arte Naïf tem visitas apenas com agendamento e está situado na Rua do Comércio, Centro Histórico de Paraty/RJ e possui entrada gratuita para visitantes e escolas da região. Mais informações: www.galeriaandrecunha.com/contact.
Arte naïf
Arte naïf é um termo usado para designar um tipo de arte popular e espontânea. A palavra naïf é uma palavra francesa que tem como significado algo que é “ingênuo ou inocente”. Possui características baseadas na simplificação dos elementos e costuma exibir grande quantidade de cores, valorizando a representação de temas cotidianos e manifestações culturais do povo.
Geralmente é produzida por artistas autodidatas, os seja, que não possuem conhecimento formal e técnico de arte, mas que exibem produções em que outros princípios são considerados, como a autenticidade.
O pseudo prefeito e critico de arte, Guilherme Gazzola, acha feio. Mandou pintar a matéria jornalística de azul.