Em novo formato, “Queima do Judas” é realizada no Domingo de Páscoa
Pontualmente ao meio-dia do Domingo de Páscoa (17), o prefeito Guilherme Gazzola (PL) acionou o comando para uma tradição que há dois anos tinha sido suspensa por conta da pandemia. Trata-se do “Estouro do Judas” que, por conta da lei que proíbe soltura de fogos com estampido, voltou como uma proposta diferente e novo nome: “Queima do Judas”.
Ao fundo da Praça da Matriz, centenas de ituanos e turistas prestigiaram o evento. A “Queima do Judas” começou após uma apresentação narrada pelo secretário de Turismo, Lazer e Eventos, César Calixto, que relembrou as origens da atração que é exclusiva de Itu – em outros lugares, é comum “malhar” o boneco que representa Judas no Sábado de Aleluia.
Após o prefeito acionar a chave que deu início ao espetáculo, os fogos começaram. Quando os bonecos de Judas e do Diabo se encontraram no mastro, ao invés da tradicional explosão, os mesmos passaram a queimar, sobrando apenas restos. O último “Estouro do Judas” ocorreu em 2019, no estacionamento da Prefeitura.
Polêmicas – Como não poderia deixar de acontecer, a “Queima do Judas” gerou algumas polêmicas. Nas redes sociais, teve quem reclamou do fato da praça ter sido fechada, impedindo que pedestres passassem. A medida é tomada por segurança, para evitar acidentes com os explosivos.
Já com relação à mudança de “estouro” para “queima”, teve quem não tenha concordado com a alteração da tradição. “Até o Judas está ficando mimimi!!!! Mundo ficando chato demais. Tradições sendo adaptadas por um mundo chato”, publicou um internauta. Mas teve quem tenha achado o evento barulhento mesmo assim, como o caso da vereadora de oposição Patrícia da ASPA (PSD).
“Muito barulho, muitos fogos e como ficam os animais, os idosos e aqueles que são sensíveis ao barulho? Pra que foi feita a Lei?”, questionou a parlamentar. O JP esteve presente no evento e, de fato, houve som, mas bem distante do estrondo que era antes quando ocorria o estouro.