“Pauta bomba” tramita na Câmara de Itu
Quem acompanha a Câmara de Vereadores de Itu se surpreendeu ao conferir o expediente da sessão da última terça-feira (16). O expediente nada mais é que o momento da sessão em que são lidas as correspondências recebidas, votadas moções e requerimentos e são citados os projetos que deram entrada no sistema do Legislativo. E nesta semana nada mais que oito proposituras polêmicas foram protocoladas. Uma verdadeira “pauta bomba”.
De autoria do prefeito Guilherme Gazzola (PL) foram três projetos: o PL Nº 61/2022, que aplica o piso salarial dos profissionais do magistério público da educação básica na cidade; o PL Nº 62/2022, que revisa em 11,51% os salários dos funcionários das autarquias (CIS e Ituprev) e os comissionados da administração direta; e o PL Nº 63/2022, talvez o mais complexo, que trata sobre a “Reforma Administrativa” do funcionalismo público.
Já de autoria da Mesa Diretora da Câmara são três projetos polêmicos: Nº 64/2022, que fixa o subsídio dos vereadores da próxima legislatura (que se inicia em 2025) em R$ 12.025,40 (hoje o valor é R$ 10.021,17); Nº 65/2022, que revisa em 20% para os subsídios do prefeito, vice-prefeito, secretários e dirigentes de autarquias; e Nº 66/2022, que revisa em 11,51% os salários dos servidores públicos do Legislativo. Ainda foram protocolados um projeto de resolução e outro de emenda à Lei Orgânica que possibilitam a reeleição para qualquer cargo da Mesa Diretora, como o de presidente – o mandato continua sendo de um ano.
Apesar de todos os projetos, em suas justificativas, reforçarem o caráter de urgência de todos, os documentos apenas foram lidos e não colocados em discussão e votação durante a sessão. Porém, devem ser discutidos à exaustão nas próximas semanas, quando certamente entrarão na Ordem do Dia.
No início da sessão, após a leitura dos projetos, o vereador Dr. José Galvão (União Brasil) sugeriu a realização de uma audiência pública com funcionários, entidades representantes do funcionalismo público (como sindicatos e associações) e agentes da Prefeitura para discutir as proposituras que impactam os servidores.
O líder do prefeito, Normino da Rádio (Cidadania), argumentou que uma audiência seria inviável e sugeriu uma reunião para que os vereadores tirassem dúvidas. Galvão, por sua vez, reiterou a solicitação oral ao presidente Mané da Saúde (PDT) e propôs uma audiência, porém foi voto vencido – apenas os vereadores de oposição o acompanharam.
Após seu pedido ser negado, Galvão concordou com uma reunião, que deverá ser marcada pelos vereadores da base de apoio ao atual governo. Todos os projetos foram lidos e encaminhados à secretaria legislativa da Câmara, para encaminhamento às comissões.
É uma vergonha o país neste estado, a cidade nessas condições e os bonitos realizando aumento para eles.
Em vez de aumentarem seus salários deveriam se preocuparem com a situação do abastecimento da água para a população.
Tenho certeza que esses caras que estão querendo aumentar seus salários, moram em condomínio de alto luxo da cidade eles não sofrer com esse problema indriculo que assolam os Ituanos há décadas …. isso é vergonhoso … Que triste em autoridades…
Hidrico….**