Cinerama: Órfã 2: A Origem

Isabelle Fuhrman tem uma atuação até que competente (Foto: Divulgação)

Orphan: First Kill, Suspense, 2022
Direção: William Brent Bell | Em cartaz no Cine Plaza

Nota: ★☆☆☆☆

Prequel do já cult terror de 2009, “Órfã 2: A Origem” até tenta parecer um bom filme, mas fica longe do quase. O longa mostra a história de Leena/Esther (Isabelle Fuhrman) antes de ela ser adotada como órfã, fugindo da Estônia e se passando por uma menina desaparecida se aproveitando de sua condição genética que a impede de crescer.

Ou seja, o grande plot twist do primeiro filme já é entregue logo de cara, com essa nova produção tendo que se agarrar em suas poucas qualidades para se manter. E são poucas mesmo, como a atuação até que competente da protagonista – que se esforça, mas definitivamente não se passa mais por uma menininha de nove anos. Vale lembrar que Fuhrman tinha 12 anos no filme de 2009. Agora, tem 25 e vive uma adulta de 30 com estatura de criança.

A impressão que fica é de estarmos assistindo “Chaves”, em que os atores adultos interpretam crianças. A diferença é que no seriado mexicano isso não era levado a sério. Em “Orfã 2”, porém, é. Some a isso diálogos horríveis, efeitos visuais dignos de um “filme B” e um elenco de apoio bem qualquer coisa e o resultado é uma obra totalmente dispensável, que nem ao menos assusta. Uma verdadeira “bomba”, que certamente irá figurar na lista dos piores filmes do ano.