Instituto Eu Incluo lança a 2ª edição da Campanha “Do T21 ao TEA”
Nos dias 21de março e 02 de abril comemora-se o Dia Internacional da Síndrome de Down e o Dia Mundial do Autismo respectivamente; duas datas de muita representatividade e importância para conscientização da inclusão social de pessoas com deficiência. Com a finalidade de potencializar a comunicação e levar a informação a sociedade, o Eu Incluo lança a segunda edição da campanha “Do T21 ao TEA”, com diversas ações que ocorrerão entre a segunda quinzena de março e a primeira de abril.
A iniciativa é patrocinada pelas marcas Vacivitta, Grupo La Prímola, Dona Maria Bolacha, Vila Gastrobrar, Petit Filó, Equoterapia Camaster e pela terapeuta ocupacional Luciane Garcia Correa Padovani. As empresas interessadas em apoiar a campanha poderão entrar em contato pelo telefone (11) 98189-6228.
O lançamento da ação foi no dia 21 de março – Dia Mundial da Síndrome de Down – com a ação “Meias Trocadas”, quando é realizada uma grande ação incentivando as pessoas a usarem meias de cores diferentes, simbolizando os cromossomos. A iniciativa “Meias Trocadas” foi criada em 2013 com o intuito de conscientizar sobre a Síndrome de Down (T21) e mostrar que ser diferente é normal e que a diversidade promove a inclusão, a inovação, a criatividade e a aprendizagem.
A campanha do “T21 ao TEA” irá até o dia 6 de abril visando conscientizar, engajar e mobilizar toda a sociedade para a importância da inclusão da pessoa com deficiência. Além de ativações online e offline e de um grande movimento de informação, a iniciativa também visa angariar recursos financeiros para mobiliar a nova sede do Instituto Eu Incluo, um espaço fundamental para a ampliação das atividades e projetos. “Buscamos proporcionar o desenvolvimento humano, a interação social e gerar espaço na sociedade para que nossos integrantes tenham a oportunidade de vivenciar seus desejos e sonhos e assim posamos fazer a inclusão social na prática”, esclarece Priscila Pinha, presidente do Instituto Eu Incluo.
No dia 6 de abril o Instituto irá promover a 2ª Caminhada da Inclusão. O evento celebra o Dia Mundial do Autismo, que é 02 de abril, e marca o encerramento da campanha “Do T21 ao TEA”. O evento tem por objetivo mobilizar e sensibilizar o público em geral, bem como proporcionar às pessoas a oportunidade de participar de um evento público. A caminhada será no dia 6 de abril, na Avenida Galileu Bicudo, em Itu.
A iniciativa terá início às 8h com atividades de recreação e entrega das camisetas. Vale ressaltar que não haverá cobrança de valor para participar da caminhada e as camisetas serão entregues aos interessados em participar. Em troca pedimos, se possível, uma doação voluntária de qualquer valor. A renda será toda revertida na reforma da sede do Instituto.
Ao final dessa grande caminhada inclusiva haverá a apresentação dos cantores Julio Pariz e Yeda Lima – ambos do espectro autista – para marcar o encerramento da campanha “Do T21 ao TEA” e celebrar o Dia Mundial do Autismo.
A ação “Eu Também INCLUO”, que será realizada no período de 21 de março a 2 de abril tem por objetivo promover a conscientização e a valorização da inclusão das pessoas com deficiência em nossa sociedade. Ao mesmo tempo, buscamos angariar recursos financeiros para a reforma da sede do Instituto Eu Incluo, um espaço fundamental para a realização de nossas atividades e projetos.
Durante o período pré-estabelecido o instituto contará com a parceria de lojistas, restaurantes e prestadores de serviços que se comprometem a destinar um percentual das vendas realizadas nesse período ao Instituto Eu Incluo. Além disso, os estabelecimentos participantes receberão material de comunicação do Instituto, reconhecendo seu engajamento na causa da inclusão. Para conhecer detalhes sobre as promoções e produtos, siga o perfil do instituto no Instagram: @euincluo.
Sobre a campanha do T21 ao TEA
Pessoas com T21 e TEA estão cada vez mais incluídas nos mais diferentes setores da sociedade e, com isso, tem sido possível avanços em sua socialização, educação inserção no mercado de trabalho. A fundadora do Instituto Eu Incluo, Priscila Pinha, reforça que cada pessoa é única e tem suas próprias necessidades e desafios, portanto, é importante abordar a inclusão de forma personalizada, levando em consideração as habilidades, preferências e dificuldades de cada indivíduo.
Sobre o Instituto Eu Incluo
O Instituto Eu Incluo visa gerar oportunidades e promover o empoderamento e a inclusão de pessoas com deficiência. Ele atua na transformação social através do sentimento de pertencimento e da inclusão social a partir de 5 pilares:
1 – Trabalho e vida: através de uma frente de empreendimento social comercializa produtos com propósito – uma linha que conta com pessoas com deficiência atuando em todo o processo, desde o design até a sua comercialização. Faz parte desse grupo jovens com síndrome de Down, autismo e deficiência intelectual atuando em feiras e eventos.
2 – Informação: promove palestras, lives, contação de histórias e outras atividades com o objetivo de conscientizar e informar o público em geral acerca de temas ligados à inclusão de pessoas com deficiência. Essa iniciativa visa ainda acabar com o capacitismo existente em nossa sociedade.
3 – Cultura e lazer: as atividades culturais são nossos momentos para relaxar e se divertir, um instrumento fundamental no desenvolvimento de pessoas com deficiência, além de desempenhar papel importante no amadurecimento, empoderamento e socialização.
4 – Educação: acreditamos que a alfabetização tem um papel importante para a inclusão escolar, por isso atuamos com uma frente de alfabetização para crianças com deficiência com idade de 5 a 10 anos que apresentam dificuldade no aprendizado.
5 – Família: sabemos da grande importância da família no desenvolvimento do ser humano, por isso, proporcionamos atividades que reforcem os laços familiares. Além disso, cuidar de quem cuida é uma atividade permanente em nossos encontros mensais do grupo de mães atípicas.
Sobre a Síndrome de Down
O T21 – Trissomia do Cromossomo 21 – também conhecida como Síndrome de Down, é uma condição genética causada pela presença de três cromossomos 21 nas células dos indivíduos, em vez de dois. Pessoas com T21 apresentam algumas características físicas em comum, porém, elas se parecem mais com seus familiares do que entre si, elas também apresentam comprometimento cognitivo, cada uma tem um ritmo de desenvolvimento e, como todas as outras pessoas, personalidade própria. De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, estima-se que, no Brasil, a cada 700 nascimentos, um é de uma criança com T21.
Pessoas com Síndrome de Down apresentam algumas características físicas em comum.
Porém, elas se parecem mais com seus familiares do que entre si, elas também
apresentam um comprometimento cognitivo, cada uma tem um ritmo de
desenvolvimento e, como todas as outras pessoas, personalidade própria. Algumas
comorbidades são mais frequentes nessa população, como as cardiopatias congênitas,
alterações da tireoide e doenças autoimunes. Cuidados que consideram estas
especificidades são importantes, assim como programas de intervenção precoce com
equipe multidisciplinar.
A Síndrome de Down não é uma doença e não deve ser tratada como tal. A pessoa com
T21 é capaz de aprender e se desenvolver. Para isso, assim como qualquer outro ser
humano, é necessário estímulo desde a primeira infância para que ela desenvolva e
potencialize suas capacidades, sempre com o acompanhamento próximo de familiares e
profissionais que respeitem a forma individual de aprendizado de cada criança.
O objetivo é que ela desenvolva e solucione suas tarefas sozinha promovendo assim a
construção da autonomia, autoestima e o reconhecimento de suas habilidades e
capacidades.
Sobre o TEA
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado pela alteração das funções do
neurodesenvolvimento do indivíduo, interferindo na capacidade de comunicação,
linguagem, interação social e comportamento. Mesmo assim, o diagnóstico precoce
permite o desenvolvimento de estímulos para independência e qualidade de vida das
pessoas com autismo. Segundo a pesquisa de prevalência de autismo realizada pelo
Centers for Disease Control and Prevention (CDC) uma a cada 36 crianças de 8 anos tem
o transtorno do Espectro Autista.
Muitas vezes elas têm dificuldades na comunicação verbal e não verbal. Portanto, é
crucial oferecer suportes de comunicação adequados para facilitar a interação e a
expressão de pensamentos e sentimentos. Além disso, costumam ter sensibilidades
sensoriais aumentadas ou diminuídas, por isso é essencial para promover a inclusão
adaptar o ambiente para minimizar estímulos sensoriais excessivos, tais como luzes
brilhantes, ruídos altos ou texturas desconfortáveis.
As pessoas com TEA podem ter uma ampla variedade de habilidades e desafios, e cada
indivíduo é único em sua forma de experimentar o mundo. No entanto, a palavra
espectro remete justamente a uma infinita possibilidade de características – ou seja,
cada indivíduo apresenta comportamentos singulares em menor ou maior grau de forma
conjunta ou isolada das demais características. Cada pessoa é única e tem suas próprias
necessidades e desafios, portanto, é importante abordar a inclusão de forma
personalizada, levando em consideração as habilidades, preferências e limitações de
cada indivíduo.
É importante reconhecer e respeitar as diferenças individuais de cada pessoa com TEA,
garantindo que elas tenham acesso igualitário a oportunidades e apoio necessário para
alcançar seu potencial máximo e se tornarem membros ativos e valorizados da
sociedade.

