Exposições artísticas podem ser visitadas no CILA

As exposições Diálogos: “Escrevo com linhas bordando frases da literatura afro brasileira”, do grupo Bordar e Compartilhar, e “Códice dos Silêncios”, do artista visual contemporâneo e jornalista Marco Gonçalves, promovidas pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do Patrimônio Histórico, no Centro Ituano de Letras e Artes (CILA), podem ser visitadas gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
A abertura das exposições ocorreu nesta semana com participação de Marco Gonçalves, de integrantes do grupo Bordar e Compartilhar, da artista visual e psicóloga Ana Cristina Rosa, da professora de Arte Morgana Ribeiro, da psicóloga Lorena Dal Bó, da coordenadora de Promoção da Igualdade Racial em Itu, psicóloga, professora e mestra Rosália Maria Rodrigues de Campos, e do pianista e cantor João Luiz.
O encontro foi marcado por reflexões, trocas de experiências e muito diálogo sobre arte e seu impacto na história da humanidade. A exposição “Escrevo com linhas bordando frases da literatura afro brasileira” é composta por trabalhos realizados pelo grupo Bordar e Compartilhar que se reúne no Ateliê Coletivo de Arte existente na Biblioteca Municipal Professor Olavo Valente. Os trabalhos que compõem a exposição foram desenvolvidos pelo grupo a partir da temática do Viagem Literária 2025 que é Literatura afro-brasileira. Itu está entre as 60 cidades paulistas classificadas para participar dessa edição do Viagem Literária.
“‘Códice dos silêncios’ é uma série em que me apropriei de velhas enciclopédias e dicionários para abordar a herança colonial no Brasil e no mundo. Parte da constatação de que o códice – juntamente com canhões, espadas e vírus – constituiu o arsenal utilizado no processo de dominação cultural e destruição ambiental empreendido pelos europeus a partir do século XV”, explica Marco Gonçalves.
Bordar e Compartilhar
O Grupo Bordar e Compartilhar, mediado pelas servidoras municipais Morgana Ribeiro e Lorena Dal Bó, se reúne às quartas-feiras, no Ateliê Coletivo de Arte, das 13h30 às 16h, para realizar trabalhos manuais a partir da costura e do bordado. A participação é livre, sem limite de idade e não há necessidade de inscrição.
Nesses encontros são estimuladas a convivência e o diálogo entre os participantes e o Ateliê é utilizado como espaço para expressão artística. O Bordar e Compartilhar não é um grupo terapêutico, mas atende à necessidade de espaço de convivência notada pela psicóloga Lorena durante o trabalho que realiza na Unidade Básica de Saúde que funciona ao lado do CILA.