Ituanos fazem ato pró-impeachment na Praça da Matriz

 

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No início da noite da última quinta-feira (17), aproximadamente 100 ituanos se reuniram na Praça Padre Miguel (Matriz) para a realização de um ato a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff e contra a recente nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil. O manifesto foi acompanhado de perto pela Polícia Militar e não houve incidentes.

A movimentação começou por volta das 18h. Aos poucos, pessoas vestindo verde e amarelo ou preto (simbolizando “luto” pelo cenário político atual do país) foram chegando. O ato foi liderado pelo núcleo ituano do MBL (Movimento Brasil Livre), que no período da tarde saiu pelas ruas do Centro convocando interessados.

“O povo brasileiro está entendendo, acredito eu que pela primeira vez na história, que é capaz de fazer a mudança. Hoje o sentimento é de que está muito próximo (o impeachment)”, disse um dos representantes do MBL em Itu, o estudante Vladimir Italiani, de 17 anos. “O movimento é muito confiante em relação ao impeachment, e a população nas ruas, como visto hoje, acredito que também”.

Quem compareceu ao ato foi a professora Erotildes Aparecida Petersen, de 59 anos. Para ela, a manifestação é importante. “É importante para reivindicar a nossa democracia, os nossos direitos e mostrar que nós conhecemos os direitos de cidadão. Democracia é o direito do povo, pelo povo e para o povo. Então nós precisamos nos posicionar e exigir que a lei seja respeitada”, declarou a educadora.

Diferente das demais oportunidades, os manifestantes não percorreram o Centro. Em vez disso, ficaram na praça e discutiram sobre o cenário político e as chances do impeachment ocorrer, além de exaltar as ações do juiz Sérgio Moro – responsável pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Os representantes do MBL também convocaram interessados para uma caravana rumo à Brasília para se manifestar contra a presidente.

No fim, todos os manifestantes se reuniram e posaram para foto junto com os policiais militares que acompanhavam o ato.

Crédito: André Roedel