PSOL de Itu aguarda registro de nova comissão no TSE
Processo está em vias de ser finalizado. Presidente do partido também fala das propostas para as eleições municipais
André Roedel
A nova comissão do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) de Itu está em vias de ser oficializada. De acordo com o presidente da sigla na cidade, o gerente comercial Luís Montanari, de 25 anos, o processo só depende do registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). “Isso só não foi feito ainda por uma questão burocrática”, comenta. O partido estava inativo desde setembro de 2015, quando terminou a vigências de uma comissão provisória, constituída em 2012, a fim de construir um núcleo da legenda na cidade.
Os advogados do PSOL estadual já finalizaram toda a documentação necessária para o registro. “A gente oficializou um novo diretório que já existia. Desde maio do ano passado, eu já havia sido eleito informalmente o presidente”, explica Montanari. A mesa diretora é composta por seis pessoas, sendo três homens e três mulheres. “A gente defende que todos os diretórios tenham no mínimo 50% de mulheres”.
Juntamente com Montanari, formam a mesa diretora da comissão provisória (nome dado aos diretórios municipais do PSOL) o sociólogo e professor Rafael Vitorino de França, o também professor José Renato Santos, a estudante de direito Michelle Duarte, a radialista Solange Andreazza e a jornalista Monica Seixas.
Eleições 2016
Para as eleições municipais deste ano, o PSOL de Itu deverá ter chapa completa. Mônica Seixas é a pré-candidata a prefeita. O posto de vice, provavelmente, ficará com Rafael Vitorino de França. “A gente vem com o intuito de muito mais do que fazer uma campanha eleitoral, mas sim fazer uma politização na cidade”, explica o presidente do partido.
Montanari não especifica o número de candidatos a vereador que o PSOL terá no pleito de outubro. “Pode variar muito ainda, porque a gente não está preocupado em colocar na rua um número grande de candidatos para atingir o quociente. O que a gente quer é ter um número de candidatos que seja realmente alinhado com aquilo que a gente acredita para a cidade”.