Requerimento sobre intervenção na Águas de Itu é adiado por cinco sessões
Um requerimento do vereador Matheus Costa (PHS), solicitando documentos e informações sobre a intervenção na concessionária Águas de Itu e a dívida da empresa Cavo, além de estudos para que o serviço de água e esgoto retorne à Administração Municipal, foi adiado por cinco sessões. O pedido foi feito por Hermes Jabá (PSD) e aprovado por 7 votos a 5 – além de Matheus, Balbina de Paula Santos (PV), Nair Langue (PRB), Eduardo Ortiz (PHS) e Givanildo Soares (PROS) foram contrários ao adiamento.
“O requerimento do Matheus é muito pertinente, claro que nós queremos saber, só que, como trocou o interventor, essa situação ficou mais difícil. Eu gostaria de pedir o adiamento para que nós tenhamos uma reunião, inclusive até com ele junto”, argumentou Jabá, relembrando também uma reunião que ele e os demais vereadores tiveram com o antigo interventor, Elso Marques.
Após a votação, Matheus Costa declarou ser “lamentável” o adiamento por cinco sessões. “Marcar uma reunião com o atual interventor não precisa mais do que cinco, dez dias. Agora, cinco sessões? É pra mais de um mês, quase 40 dias. Eu não consigo entender o motivo de tanto tempo assim para agendar uma reunião”, declarou o vereador autor.
Matheus sugeriu que o adiamento pode ser “retaliação” ou falta de importância do tema do requerimento. “Ou isso é retaliação ao trabalho que este vereador vem fazendo e por não fazer parte da base de apoio da deputada e do deputado ou então a questão da água não é tão importante em nossa cidade”, questionou o vereador. “Eu vejo isso como um assunto de extrema necessidade”, emendou.
O vereador também disse que deveria haver um acordo para um adiamento menor. “É uma pena a gente ver esse requerimento que é tão importante ser lançado para cinco sessões. Acredito que se tivesse tido um diálogo e que nós pudéssemos chegar num acordo para uma semana, não haveria impedimento da minha parte. Porque eu estou aqui para poder contribui. Eu quero o que é mais importante, que são essas informações”, disse Matheus.
O presidente da Câmara, Marquinhos da Funerária (PSD), então declarou que o pedido de adiamento poderia ser “retrucado”. “Deveria ter pedido por uma sessão, deveria ser retrucado. Não retrucaram, então a presidência mandou a voto”, disse.