Candidatura de Mônica Seixas, do PSOL, só depende de regularização da Justiça
Diretório municipal do partido aguarda regularização do status para poder disputar o pleito em outubro
A candidatura da jornalista Mônica Seixas à Prefeitura de Itu depende da Justiça Eleitoral. Segundo ela, o diretório municipal do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), sua sigla, aguarda a regularização do status para disputar o pleito que acontece dia 2 de outubro. “Nós estamos na reta final da burocracia”, disse a pré-candidata à reportagem do “Periscópio” na tarde da última terça-feira (12).
Mônica comenta que o PSOL “resolveu consertar o avião em pleno voo”. “A nossa opção como coletivo por disputar a eleição é recente, e a gente herdou um CNPJ de um diretório que já existia e esteve parado todos esses anos. Desde 2008 estava sem presidência. Então, de 2008 até agora, nós tivemos a obrigação de entregar todas as prestações de contas das campanhas que a gente não teve”, explica a jornalista.
“Isso a gente já fez e estamos esperando a Justiça Eleitoral regularizar a situação do status, mas não há nenhum crime ou nenhuma irregularidade que nos impeça de participar do pleito. Além disso, a gente está na fase final da montagem do programa de governo, porque o PSOL optou por fazer um programa participativo”, afirma a pré-candidata.
Segundo Mônica, o PSOL deve participar das eleições com cerca de 10 candidatos a vereador. Eles estão passando por uma espécie de “processo seletivo” para que realmente estejam alinhados com a filosofia do partido. O nome do candidato a vice-prefeito também está em processo de escolha. O músico Luiz Freitas e o sociólogo Rafael França são os que despontam.
“Estão os dois na disputa interna. É uma disputa necessária, mas é amistosa; todo mundo entende que nós estamos construindo isso coletivamente”, conta Mônica.
Relação com o PT
Mônica também aproveitou para explicar sua relação com o PT (Partido dos Trabalhadores). “Não é só vocês, mas a cidade em geral. Eu não consigo abrir a boca sem que na linha de baixo alguém coloque o PT. Aliás, já chegaram a escrever ‘Mônica do Partido dos Trabalhadores’ em outra imprensa. Eu não sou do PT, sou do PSOL”, afirma a jornalista. De acordo com ela, o PSOL não irá se coligar com nenhum partido por questões ideológicas.