Balbina e Marquinhos da Funerária entram em atrito durante sessão

Vereadora se irritou com comentário feito por munícipe que assistia à sessão e pediu respeito

Enquanto discutia o requerimento nº 29/2016, que cobrava do Executivo respostas da carta-proposta encaminhada por arquitetos e engenheiros da cidade, a vereadora Balbina de Paula Santos (PV) entrou em atrito com uma munícipe. A líder do prefeito Tuíze fez um comentário dizendo que existem políticos que o apelido é “terço”, pois sempre querem levar um terço do orçamento.

Assim que disse isso, a munícipe riu e comentou: “O seu, né?”. Balbina se irritou pediu ao presidente Marquinhos da Funerária (PSD) que a fizesse se calar. “O plenário não pode se manifestar. Mas a senhora está um pouco errada, deixa que o presidente resolve”, respondeu Marquinhos. “Então o senhor resolva, por gentileza, presidente”, replicou Balbina.

A vereadora chegou a chamar a munícipe de “cabide de emprego” e levou uma chamada de atenção de Marquinhos. “Eu acho que precisa se dar o respeito para ter respeito”, disse o vereador, pedindo calma à Balbina. O clima  ficou um pouco tenso e o presidente da Casa chegou a pedir que cortassem o microfone da líder.

Marquinhos então apaziguou as coisas, explicando que, caso isso ocorra novamente, não precisa nem pedir, basta olhar para ele que ele tomará as medidas necessárias. “Espero que o senhor tome mesmo, porque nós temos pessoas que foram mandadas embora da Prefeitura, que não têm emprego, desocupadas, que vêm aqui com essa cara dar risada dos vereadores”, declarou Balbina.

A munícipe seguiu no plenário e, segundo Balbina, continuava a rir. “Olha, presidente, se ela continuar rindo, eu não respondo por mim. Por favor, o senhor tome atitude”, cobrou a vereadora. “Vereadora, justifique seu voto. A senhora é uma pessoa tão educada”, respondeu Marquinhos. “Eu sou educada até que a pessoa me respeite também”, rebateu Balbina. A munícipe se retirou e a vereadora prosseguiu com a sua fala.

Mais respeito
Em sua fala, Givanildo Soares (PROS) pediu respeito aos vereadores por parte do plenário. “Pode rir, sim. O que não pode é desrespeitar um vereador, qualquer que seja”, cobrou Giva. “Claro que essa Casa se deu ao desrespeito com a sociedade, não faz a sua parte em sua maioria e é omissa, mas nem por isso merece ser desrespeitada”, prosseguiu. Giva também lembrou que a munícipe em questão chegou a ser candidata a vereador, mas não foi eleita. “Foram derrotados na urna, então respeitem quem foi eleito”.

Marquinhos então se posicionou. “Eu jamais deixei alguém do plenário desrespeitar nenhum vereador. Agora, o que eu não admito é um vereador retrucar com o plenário. Na hora que eu pedi para a vereadora olhar para mim, é porque eu ia tomar as providências e estava tomando”, declarou o presidente, dizendo que tem muito apreço pela Casa de Leis e pelos colegas.

Atrito
Quando tudo parecia estar encaminhado para um fim de sessão mais tranquilo, Balbina pede a palavra e declara que irá trazer alguém ao plenário para ficar rindo da cara de Marquinhos. “Eu espero que o senhor aceite a provocação, porque essa moça vem aqui ao plenário para rir da minha cara. Pode rir, eu não me igualo a ela, mas eu não acho um negócio correto”, afirmou. “Eu não sou palhaça, presidente”.

Marquinhos se irritou e respondeu. “Se atreve a trazer essa pessoa pra você ver se eu não tiro em um minuto! E você respeita o presidente dessa Casa, não ameace o presidente”, comentou. “Isso é postura de vereadora, que não respeita o presidente da Casa? Isso é uma vergonha. A senhora queria que eu fosse lá e batesse na moça?”, questionou ainda Marquinhos. “Eu aprendi que com mulher não se discute; se fica quieto”, emendou o vereador. “Porque ela sempre vence”, respondeu Balbina, encerrando o entrevero.