Tribuna do Leitor – 30-09-16
PROPAGANDA NA IGREJA
Costumo assistir às missas na Paróquia São Luiz Gonzaga, e na semana retrasada presenciei o padre pedindo voto explicitamente durante a missa para uma candidata a vereadora. Isso me causou uma estranheza muito grande, pois este não é o papel de um sacerdote. Senti que muita gente, assim como eu, não gostou muito da atitude do padre, até porque sei que lá tem vários candidatos a vereador. Atitude no mínimo estranha a desse padre.
Antonio M. – Jardim Rosinha
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AGRADECIMENTO
Gostaríamos de expressar nossa gratidão ao Dr. JOSÉ ROBERTO DE LIMA, carinhosamente para ela apenas BEBETO.
Deus abençoe, conceda muita saúde, muita fé a ele e toda sua família.
Que Deus seja generoso, que Ele sempre esteja amparando suas mãos e mente.
Nosso muito obrigado, GRATIDÃO.
Família de RICARDINA VIANNA PILON
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EMERGÊNCIA OU URGÊNCIA?
Estou escrevendo esta carta como uma cidadã que vota, que cumpre com todas as suas obrigação e que recolhe todos os impostos, isto é, apenas um desabafo.
Como todos sabem, perdi meu pai recentemente e, agora, passados alguns dias, pensei bastante sobre o ocorrido; se deveria ou não falar. Mas os dias vão passando e esse nó na garganta não se desfaz. Achei que agora é o momento; não posso me calar.
Um dia antes de o meu pai falecer, ele passou mal e tinham me orientado para ligar para o bombeiro, pois o caso dele era grave e estávamos tentando há algum tempo uma internação aqui em Itu. O bombeiro me falou que o caso dele não era caso de urgência, mas sim de emergência.
Questionei a diferença, mas, mesmo indignada e sem saber o que fazer e a quem mais pedir ajuda, deixei que levassem meu pai ao PAM. Ainda acreditava que seria transferido para uma internação, pois, acredito eu na minha ignorância, que enfisema pulmonar, bronquite e fibrose no pulmão talvez fossem um caso de urgência.
Mas não se iluda; isso ainda não era caso de urgência. Passado pelo médico e diagnosticado também com pneumonia, foi trazido de volta para casa. Três horas depois meu pai veio a falecer. Me lembrei da diferença e liguei para emergência, pois para mim não era mais urgência. Fica agora a indignação do descaso, da falta de respeito e da humilhação com que todos nós vivemos estes últimos dias. Não estou culpando ninguém pelo ocorrido, pois sei que muitas pessoas tentaram ajudar, mas temos que colocar um basta nesta situação. Devemos nos conscientizar do caos em que nossa cidade está e onde podemos contribuir para a melhoria, escolhendo melhor os nossos governantes, não só agora que é época de eleição, mas todos os dias, pois temos urgência de pessoas honestas.
Causa morte do meu pai na declaração de óbito: sem assistência médica.
Cristina Rocha
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EM BUSCA DE VERDADES
A verdade tem três lados: a minha, a sua e a real, em cada conto um ponto. Quem diz não ser a favor ou contra, muito pelo contrário, está longe de responsabilidades, não vive a verdade do seu íntimo.
Há mais de 2.000 anos atrás, um governador romano lavou as mãos, puro ato político, a favor de uma parcela do povo e seus superiores, condenando um Homem que veio com a missão de fazer o bem. Após tanta barbárie, talvez se arrependeu de seu ato, mas acima de qualquer justiça prevaleceu a preferência pelo poder e a ganância de ¨Ser¨.
O nosso país está vivendo uma ciranda do entra e sai, assume ou perde o poder, processos a julgar ou transitado em julgado, sobe a rampa do planalto ou sai pelas portas do fundo, o Congresso é um circo de horrores com jogo de preferências ou barganhas, corruptos e corruptores se abraçam, enfim cada qual cuidando apenas dos seus interesses. Com raras oportunidades, os corretos têm seus votos vencidos. Os culpados apontam dedos a seus pares na expectativa de livrar-se de uma CPI. O filósofo Tales dizia: “para bem agir, basta não fazermos o que condenamos nos outros”.
A nossa lição de casa neste momento é a cautela e o zelo pelo nosso município (ITU), as eleições estão chegando, é preciso selecionar os melhores candidatos, não se iludir com promessas de campanha que nunca serão realizadas, não trocar o nosso poder de voto por algum benefício mínimo e imediato, não se vender àqueles que com certeza decepcionarão até 2020. Temos muitos candidatos a prefeito e vereadores, tem gente boa concorrendo aos cargos, é só prestar atenção. Se os municípios tiverem a consciência de votos corretos a soma final do conjunto nos estados brasileiros será um grande passo às nossas verdadeiras esperanças.
A sabedoria e a ignorância se transmitem como doenças; daí a necessidade de se saber escolher as companhias (Shakespeare). Não vamos nos expor ao perigo para não encontrarmos a perdição.
DEMOCRACIA ABSOLUTA SEMPRE!
Mancio Loyola