Itu: Marquinhos da Funerária devolve mais de R$ 11 milhões para a Prefeitura

Prestes a encerrar seu mandato, Marquinhos da Funerária fez um balanço de suas ações no Legislativo

O presidente do Legislativo ituano, Maquinhos da Funerária, confirmou na última sexta-feira (23) que devolveu ao município mais de R$ 11 milhões. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa em que o vereador prestou contas de seus dois anos à frente da Câmara. O valor devolvido por Marquinhos é o maior que um presidente já fez na história da cidade.

Marquinhos da Funerária anunciou que na última semana foram depositados para os cofres municipais mais de R$ 7,1 milhões que, somados aos R$ 4,5 milhões devolvidos no primeiro semestre, totalizam R$ 11,6 milhões.

“Isso foi uma poupança que eu fiz. Consegui realizar o que tinha que ser feito, paguei tudo o que devia e entrego a Câmara sem dívida”, frisou Marquinhos, que alegou que o Poder Legislativo tem direito a 6% do orçamento municipal, mas que pediu apenas 2,5%. “Não exigimos nada”, completou.

Outro ponto abordado pelo presidente foi o não aumento de vereadores para a próxima Legislatura. “Se eu tivesse aumentando para 19 vereadores, como muitos queriam, iríamos ter um impacto financeiro de praticamente R$ 2 milhões anuais na folha de pagamento. Por isso decidi manter em 13 vereadores”, explicou.

Marquinhos da Funerária destacou a reforma feita no prédio da Câmara, tanto na parte interna como externa, além de ter dado vida ao ILI (Instituto Legislativo Ituano). “Os prédios estão em totais condições de uso”.

O presidente da Câmara também fez questão de explicar sua rotina de trabalho e os benefícios que trouxe para a sociedade. “Fiz uma média de 10 atendimentos por dia. Além disso, doei sete cadeiras de rodas para o Fundo Social, além de cobertores para pessoas carentes. Conheci e vivenciei todas as entidades sociais de Itu. Hoje poso dizer que sei a dificuldade que cada uma enfrenta”, relatou Marquinhos, que ainda destacou a reforma promovida no site de transparência da Câmara e a valorização dos funcionários da Casa de Leis.

Projetos parados

Questionado sobre os projetos que passaram pela Câmara ao longo de 2016, Marquinhos da Funerária explicou que apenas 16 não foram colocados em votação. Foram sete de autoria do Poder Executivo, três de autoria do vereador Matheus Costa, dois de autoria da vereadora Balbina de Paula Santos, dois de autoria de Eduardo Ortiz, um cujo autor era Givanildo Soares e outro que era da própria Mesa Diretora da Câmara. “Temos um grupo político e sempre discutimos esses projetos e achamos por bem não colocarmos em votação, pois prejudicaria a população”, justificou.

Entre os projetos que não foram colocados para votação está o que cria o Centro Municipal de Conciliação de Conflitos (Concilia Itu), o que permitia a permuta do prédio da Associação Comercial, a venda do terreno da CEMIL e a criação da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC), entre outros.

Marquinhos da Funerária finalizou sua prestação de contas explicando que sua passagem como presidente da Câmara foi um grande aprendizado. “Foi um aprendizado maravilhoso. Conduzir um poder é diferente de conduzir uma secretaria; você é mais cobrado. Aprendi a respeitar e cuidar melhor das pessoas”, encerrou.