Tribuna do Leitor – 27/05/17

Operação Casa Limpa

Estou em dúvida com relação à Operação Casa Limpa “realizada” pela Prefeitura. Na semana de 17 a 22/05 estava previsto alguns bairros, incluído o Jardim Faculdade, porém não houve qualquer atividade das previstas no bairro. Sou morador do bairro por mais de 20 anos e o bairro sempre esteve esquecido, sem limpeza, sem poda, com mato alto, com esgoto a céu aberto (piscinão) onde há proliferação de animais como ratos, baratas, pernilongos, escorpiões, etc… Será que ainda serão feitos os serviços previstos? Será que seremos esquecidos novamente? E nos outros bairros, como andam os serviços? Será que é só para inglês ver? Para onde estão indo os impostos recolhidos e que não são esquecidos de serem cobrados?

 

Luiz Ângelo Cimenta

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Senhor jornalista

 

A rede de supermercados “Dia” de Itu tem feito parte ativa no abastecimento da cidade. No entanto, as lojas não têm tratado a clientela com o devido respeito. A loja do Centro, que fica na Praça Dom Pedro 1°, tem como grande defeito a falta de caixas suficiente para atender as filas. Na quinta-feira, em determinado momento, havia 16 pessoas para somente um caixa. Claro que sobraram as críticas e gente dizendo “nunca mais piso aqui”. A loja da Avenida Ernesto Fávero praticamente ignorou a oferta feita pela rede na TV, segundo a qual o leite Longa Vida seria vendido por R$ 1,85. Antes das 10 horas da manhã, nesse dia, quem tentou adquirir a oferta deu com o nariz na porta. Ao invés de oferecer outra marca pelo mesmo preço, as caixas informavam que haviam esgotado as ofertas e que estavam esperando a chegada de outra remessa. Brincadeira, né? Será que o Procon ficou sabendo? Se ficou, tomou alguma providência? Temos que ficar de olho e, na próxima, fazer a denúncia imediatamente. Peço a divulgação gratuita na “Tribuna do Leitor”

 

Carlos Rodrigues

Assinante do JP

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AOS LEITORES DO JP
Nos últimos dias houve uma rodada de Audiência Pública referente ao projeto de mudanças da Lei complementar n° 02/2010, que dispõe sobre o parcelamento, disciplina e ordenamento do Uso e Ocupação do Solo do Município de Itu, discussão importante que realmente merece a atenção e o acompanhamento da sociedade civil organizada, autoridades no assunto e categorias de profissionais que vivem os impactos gerados pelas mudanças para o lado positivo e negativo.

Não temos dúvidas que a cidade precisa avançar, gerar desenvolvimento e, consequentemente, emprego e renda. Sabemos que existem locais importantes com grande fluxo que nem zoneamento tem neste momento, e isso realmente precisa ser resolvido.

Porém, existe uma grande preocupação que salta aos olhos de muitos profissionais que atuam no ramo imobiliário aqui na cidade, que é quanto à mudança no tamanho mínimo dos lotes, que passariam de 200 para 250 metros quadrados – um aumento de 25% no tamanho e, consequentemente, no valor final.

Ninguém tem dúvidas que um lote de 250 metros quadrados deixa a residência muito melhor distribuída, deixa o bairro mais confortável e elegante. O detalhe é que é IMPENSÁVEL realizar um loteamento popular para as camadas mais baixas da sociedade, pois os valores que são praticados hoje estão próximos de R$ 100 mil e terá o aumento dos 25%, pois terrenos são vendidos por metros quadrados, o que deixa o valor muito distante do popular.

Claro que, em regiões onde os bairros são mais sofisticados, é natural que o empreendimento tenha lotes até maiores que os 250 metros quadrados, mas a cidade é composta por pessoas de todas as camadas sociais e isso INVIABILIZA a condição do sonho da casa própria por aqueles menos abastados nas regiões mais distantes do centro da cidade e, sem dúvidas, pode vir a ENGESSAR nossa cidade por mais 5 anos no que diz respeito ao mercado imobiliário.

Levanto esta questão, pois tenho sido procurado por diversos corretores da cidade, onde estou no mercado como corretor de imóveis há mais de 15 anos e tenho grande conhecimento da realidade social e comercial de Itu. Além de ser membro do conselho no CRECI da nossa região, onde participo por quase 10 anos, também atuo como advogado no ramo imobiliário.

Nossa proposta é aprofundar esse debate com a nossa categoria e levarmos a sugestão ao poder público municipal para que, diante de tantos pontos relevantes que identifiquei na Audiência Pública, não percam a oportunidade de manter a possibilidade de que pessoas com menos condições possam adquirir seu terreno em loteamentos populares, pois o reflexo será fatal.

Já conversei com alguns vereadores a respeito e pretendo falar com os eleitos da coligação que fiz parte, considerando que alguns já tive a oportunidade.

O argumento utilizado para a diminuição da densidade nos bairros não é crível, pois, se assim fosse, não teria razão para aprovação de novos loteamentos. O que precisa, na verdade, é dar solução para o problema existente na área hídrica. Com isso, teremos indústrias vindo, pessoas chegando e comprando. Mas vale lembrar mais uma vez que, se o tamanho dos lotes estiverem 25% maiores, como está colocado no projeto atual, logo, 25% mais caro. Com todo potencial que tem a nossa cidade, as pessoas com menos condições, INFELIZMENTE, continuarão a comprar em cidades vizinhas, e o que ocorreu no bairro São Pedro São Paulo, em Salto, no passado, irá continuar a acontecer.
Matheus Costa
Ex-vereador de Itu