Ato solene celebra os 319 anos de Salto com apresentações artísticas

Uma cerimônia celebrou os 319 anos de Salto, fundada em 16 de junho de 1698. O ato solene, realizado no Complexo da Cachoeira, no último domingo (18), reuniu o público e autoridades, com danças, música, arte e homenagens, comemorando o aniversário da cidade. Na abertura da cerimônia, a Orquestra de Metais, do Conservatório Municipal Maestro Henrique Castellari e os corais Canto da Terra e Vozes Afro, entoaram o Hino Nacional.

Os artistas locais prestaram uma homenagem a Salto, contando, através do seu Hino, um pouco da sua história e de suas belezas. A letra concebida pelo médico saltense Archimedes Lammoglia, que leva o nome da praça, foi o roteiro do espetáculo.

Momento alto do ato solene foi a entoação do Salto Canção, Hino Municipal de Salto, realizado na Ilha dos Amores, os alunos e professores do Conservatório Municipal. Ao final, o público soltou para o céu da cidade balões de ar com as cores da bandeira da cidade: azul e branco.

O prefeito Geraldo Garcia (PP) falou sobre a paixão pela cidade e da importância da Praça Archimedes Lammoglia, onde ocorreu o ato solene. “Quando eu era pequeno, meu pai me trazia aqui nesse lugar tão especial, para ver a cachoeira. É muito importante que cada pai e cada mãe traga seu filho até aqui, porque é assim que aprendemos a gostar da nossa cidade”, destacou Geraldo.

 

Homenagens

O poder público também homenageou, durante ato solene, cidadãos e instituições que contribuem com o progresso da cidade. É o caso do pedreiro Valdemar Basílio, de 85 anos, que trabalha na Secretaria de Obras e Serviços Públicos. Outros dois servidores também receberam homenagem, como Olívia Souza Santos, funcionária da Secretaria da Saúde, que atua no setor de Especialidades. José Aparecido Limanusque, encanador do SAAE, conhecido como Zelão, foi outro homenageado.

A Prefeitura de Salto também homenageou a Faces Ocultas Cia de Dança, pelos 20 anos de trabalho dedicados à dança. Por fim, recebeu homenagem o cidadão saltense João Marcos Andrietta, advogado, 57 anos, diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica, que há cinco anos vive na cama, com a ajuda de aparelhos. Voluntário sempre presente no Lar Frederico Ozanan, Andrietta lançou o terceiro livro neste ano.