Faleceu Egydio, ex-zagueiro de CA Ituano

A família em foto recente: em pé, Inês, Maria Geralda e Geraldo. Sentados, Egydio, Terezinha (esposa de Gregório) e Gregório. Foto – Arquivo Pessoal

A família Portes de Almeida, bastante conhecida em Itu nos meios sociais, religiosos e esportivos, sofreu duas perdas em curto período, com o falecimento dos irmãos Gregório, 86, e Egydio, 79.

Gregório e Egydio Portes de Almeida, bem como o irmão caçula Geraldo, sempre gostaram de futebol. Agora ficou Geraldo e as irmãs Inês e Maria Geralda.

Geraldo, 75, o caçula, lembra que “o Gregório, que era o mais velho, jogou em várias equipes amadoras da cidade, tendo se destacado no antigo Vila Nova, que tinha sede no Bar Savioli. Já o Egydio também jogou no futebol amador, mas foi no Clube Atlético Ituano que entrou muito jovem e chegou ao time principal, fazendo boa carreira”.

Ele, entretanto, não se recorda do porque de Egídio ter deixado o futebol profissional. “Sei que ele acabou revertendo para amador, foi cinco vezes campeão pelo Gazzola e jogou também em outros times”.

Geraldo foi um daqueles zagueiros fortes, embora de baixa estatura para o futebol. “Ele chegava junto, firme, mas não era desleal, visava só a bola”, defende Geraldo afirmando – um pouco exagerado – que Egydio “nunca foi expulso”.

Em menos de 30 dias os dois irmãos que eram muito unidos, acabaram falecendo. “O Gregório tinha quase 87 anos, pegou uma gripe muito forte, acabou sendo internado, pegou uma pneumonia e morreu”, disse Geraldo lembrando que o caso de Egydio foi diferente.

“Ele tinha um problema no fêmur da perna direita que o obrigou a uma cirurgia em 2002, durante a Copa do Mundo. Desde então tinha problemas na perna. No dia 1º de julho, ele sofreu uma queda, foi para o hospital, voltou para casa, mas acabou piorando e faleceu no dia 6″.

Finalizando, Geraldo lembrou que quando do velório de Gregório, Egydio confidenciou para uma sobrinha, filha de Gregório, que o irmão falecido logo viria busca-lo”. A morte de Egydio deu-se 26 dias após.

Egydio, que tinha uma vida bastante voltada a religião, chegando a ser Ministro da Eucaristia, deixou a esposa Odila e as filhas Kátia e Karen. (Moura Nápoli)