Poema à musa Acadil

Qual timoneiro perdido em alto mar,

Busquei nas ondas destes versos

O alimento que fizesse o sustento

Para esta musa singela e bela louvar.

Dos teus seios fluíram, oh mãe gentil,

De novecentos e noventa e dois, da graça

Dos anos mil, tantos e cultos talentos

Embalados no sonho da prosa e do verso,

Que, orgulhosamente, se fizeram de eternos,

Confraternos, para este jubileu comemorar.

E na gloriosa Itu, de memórias tantas

No sacrário da nossa história guardadas,

Tu ficas, tal qual generoso alimento,

A se fazer nosso sustento, oh mãe Acadil!

 

Durce Gonçalves Sanches

Cadeira nº 14 | Patrono: Guilherme de Almeida