Cidade Nova: prédio onde funcionava o 4º Distrito Policial preocupa moradores

02/08/2017 Jornal Periscópio

Muito lixo e móveis destruídos podem ser encontrados no interior do prédio, que preocupa moradores. Foto – Moura Nápoli

A reportagem do “Periscópio” recebeu recentemente denúncias de moradores do bairro Cidade Nova, dando conta do total abandono do prédio onde funcionava o 4º Distrito Policial, que hoje opera no Centro Administrativo Regional do Pirapitingui (subprefeitura).

Após a mudança, ocorrida há pouco mais de um ano, o prédio – localizado na esquina entre a Avenida Paz Universal e a Rua Osasco – ficou fechado, mas aos poucos foi servindo de local frequentado por desocupados e mesmo usuários de drogas. Os poucos móveis que restaram foram completamente destruídos.

A reportagem teve acesso ao local e constatou que durante o dia o local segue abandonado, mas à noite pessoas o frequentam. Em uma das salas há um cobertor e foram achados também chinelos e toda espécie de lixo. Em outra sala, há recipientes acumulando água – um perigo que pode resultar em foco do mosquito da dengue. Há também papéis timbrados com o brasão da Polícia Civil, como boletins de ocorrência.

Moradores da vizinhança preocupam-se com relação à segurança. Uma residente do bairro – que preferiu não se identificar – chegou a entrar em contato com o “Periscópio” para denunciar o problema. Ela relata que, por diversas vezes, já contatou o Centro Administrativo Regional, mas nenhuma providência até o momento foi tomada.

Resposta

A reportagem do JP questionou a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo a respeito do prédio. Em nota, a pasta comunicou que “o antigo prédio onde estava localizado o 4º DP de Itu está em regularização judicial para ser transferido ao Estado”. Também informou que a Polícia Militar realiza policiamento ostensivo e preventivo na região, mas irá intensificar o policiamento reorientando seu efetivo e viaturas para coibir o crime no bairro Cidade Nova.

“Vale ressaltar que o trabalho das polícias Militar e Civil resultaram na prisão e apreensão de 90 pessoas de janeiro a junho deste ano na região do 4º DP, responsável pela área”, prossegue a nota da secretaria.