Construtora denunciada assegura providências para todos os clientes
Clientes de três projetos da JNK Empreendimentos Imobiliários, os Residenciais Oiti, Cambuí e Jequitibá, entraram em contato com o “Periscópio” ao longo dos últimos meses alegando investimentos nestes condomínios que, há mais um ano, estariam com obras paralisadas e que a construtora estaria em recuperação judicial, não mais retornando contatos.
A reportagem do jornal então entrou em contato com JNK, que, em nota, informa que, a respeito dos empreendimentos em andamento (Oiti e Cambuí), já contratou financiamento bancário para edificação e depende das liberações dos recursos provenientes das medições, bem como dos créditos dos pagamentos realizados pelos clientes, para dar continuidade às obras, uma vez que esses recursos se encontravam retidos em conta corrente pelo agente financeiro, impossibilitando o andamento regular do cronograma.
A construtora também afirma que, em relação ao Residencial Oiti, o mesmo se encontra em fase de finalização e deverá ser entregue em algumas semanas, reforçando que a empresa não faliu, tendo seu pedido de recuperação judicial deferido em janeiro deste ano, o que comprova estar tomando as medidas possíveis no processo para viabilizar a liberação dos valores e a retomada das obras o mais breve possível. Quanto ao Residencial Jequitibá, a construtora afirma que também tomará providências a respeito do caso.
Reclamações
Cliente da JNK, a advogada Camila Theodora Polo e Miranda Monges adquiriu, no ano de 2015, uma unidade do Condomínio Jequitibá, ainda na planta, logo de seu lançamento. O prazo de entrega do apartamento era previsto para outubro deste ano. “Passou o tempo, eu passei no local onde seriam as obras e não tinha nada. Fui até o plantão de vendas e comecei a questionar sobre o início das obras”.
Compradora do Residencial Oiti, Ana Paula de Almeida cita a alteração de datas como grande problema. “Já foram mudados os prazos por duas vezes e os clientes obrigados a pagar taxas de obras com as mesmas paradas e quem financiou direto com a empresa recebe boletos de diversas instituições diferentes”.
Representante comercial e também comprador de uma unidade no Oiti, Felipe Leme afirma: “Não obtive nenhuma resposta até agora. O último contato com eles foi em março, quando enviaram uma carta sobre prorrogação do prazo de entrega. A empresa JNK não entrou em contato comigo nenhuma vez”.
E quanto a Construtora Paulo Afonso, onde adquiri um apartamento na planta – Residencial Blank, na rua Sorocaba, defronte a capela Santa Cruz?
Estão esquecendo do empreendimento Andirá aqui de Itatiba, SP que sequer saiu da planta, também da JNK Empreendimentos, que lesou aproximadamente 17 pessoas.
Trabalhei na jnk e fico triste em saber que chegou a este patamar.