Pastilhas de freios: quando é o momento ideal para realizar suas substituições?

Alguns cuidados simples nessa peça do carro fazem toda a diferença para uma maior segurança no trânsito

Manter os freios do carro em ótimo estado é fundamental para a segurança não só de quem utiliza o automóvel, como também de pedestres e demais motoristas e motociclistas que trafegam pelas ruas.

Geralmente, os carros usam dois sistemas de freio. Um a disco (na dianteira) e um a tambor (na traseira). No primeiro sistema, as pastilhas comprimem o disco, que é ligado ao eixo, acompanhando o movimento das rodas. As pastilhas não giram e, por isso, imobilizam o disco e as rodas do carro ao se pisar no pedal do freio.

Com o tempo, o atrito entre o disco e as pastilhas causa o desgaste, sendo necessária a substituição das mesmas. Se isso não for feito, as pinças que sustentam as pastilhas entrarão em contato com o disco, riscando-o e assim ocorrendo danos.

Verifica-se o estado das pastilhas analisando sua espessura. Quanto mais desgastadas, mais finas elas ficam, devendo revisá-las a cada 10 mil quilômetros em média. Caso o automóvel seja utilizado em serras ou trechos montanhosos, a revisão deve ser feita em intervalos mais curtos.

A substituição das pastilhas é uma operação simples e deve ser feita quando atingirem a espessura mínima de 2 mm, pois trocar antes disso não fará diferença, uma vez que em uma espessura maior ela fará frear tão bem quanto uma nova.

Ao trocá-las, porém, deve-se evitar freadas muito fortes pelos primeiros 500 quilômetros para que elas se assentem bem, com sua eficiência podendo ser um pouco menor nos primeiros percursos. (Daniel Nápoli)