Tribuna do Leitor – 11/11/17
DITINHO, MÃO INERTE, ALMA ARDENTE!
Eu o via quase todos os dias! A Taverna, sua empresa, localiza-se na rua da minha casa, há mais de 40 anos.
Trocávamos um aceno e seguiamos pela vida. Outras vezes, um abraço amistoso, no cafezinho da tarde no Borasca. Ele e seu amigo inseparável, sócio na firma e irmão espiritual, o Nenê. Para mim, o Ariovaldo, colega dos tempos do Regente.
Benedito José do Espírito Santo Xavier da Silveira foi embora.
A dor da ausência no seio familiar é imensa.
Foi-se, de repente, o esposo, pai e avô, a presença.
Porém, há que se dizer, não é menor a tristeza dos seus amigos.
O futebol era sua paixão. E com habilidade e graça ele a cultivou.
Perdemos o querido “Ditinho Sem Mão”!
Esse DITINHO…
Sem falsidade – sem rancor – sem ressentimento – sem mágoa – sem preconceito – sem orgulho – sem vaidade – sem inimigos!
Esse DITINHO…
Cheio de otimismo – humildade – delicadeza – generosidade – afeto – solidariedade – compreensão!
Ditinho cheio de Fé!
A natureza é sábia. Dá-nos lições e nem sempre deciframos seus enígmas!
Existem pessoas de porte físico avantajado e vazias de conteúdo moral!
Ditinho Sem Mão – alma de gigante.
Espírito imenso! De bondade transbordante!
Por isso, em vida, sua figura preenchia todos os espaços.
Com o seu sorriso. E com a sua cariciosa empatia.
Guardaremos dele as melhores lembranças!
Lázaro Piunti
10-11-17.