Dois Pontos Especial Câmara – 06/12/17
APROVADOS: Com pauta cheia, a sessão teve a aprovação de 10 projetos – sendo quatro em 1ª discussão. Um deles entrou em regime de urgência e passou por 10×2. Maria do Carmo fez críticas à propositura, que autoriza a Prefeitura a proceder a amortização parcial do déficit atuarial do Ituprev mediante dação em pagamento de imóveis. Já Giva e Dito Roque mostraram seus pontos de vista favoráveis ao projeto.
ATRITO: Os vereadores Thiago Gonçales e Reginaldo Carlota se estranharam durante a reunião com os donos de bancas. O primeiro se irritou com o oposicionista por “misturar” os assuntos, já que ele relembrou o caso do fechamento dos quiosques. Sobrou tons mais elevados e até dedo em riste sendo apontado.
CASA CHEIA: Por conta do caso do fechamento de bancas, o plenário ficou repleto de proprietários desses estabelecimentos e seus familiares. A casa cheia espantou até mesmo os vereadores, que já estavam se acostumando com o público cada vez menor. Teve gente que, mesmo após a reunião, prosseguiu na Casa de Leis, acompanhando.
ÚLTIMA SESSÃO: Na próxima segunda-feira (11) acontece a última sessão ordinária deste ano, porém ela não será a última. O presidente José Galvão deverá convocar duas extraordinárias para o dia 14, a partir das 10h, para “limpar a pauta”. Nesse dia, inclusive, a Câmara deve votar as contas do ex-prefeito Antonio Tuíze.
ELEIÇÃO: Já no dia 15, também pela manhã, acontece a eleição da nova mesa diretora da Câmara, além de todas as comissões. Mané da Saúde deverá ser candidato único à presidência. Henrique de Paula é anunciado nos bastidores como o provável vice. Resta saber quem serão os 1º e 2º secretários.
FIM DA ESPUMINHA: Entrou no expediente dessa semana um projeto de lei do Executivo que visa proibir a venda e o uso da conhecida “espuminha de Carnaval”. A propositura alega que o produto traz prejuízos à saúde humana. Para valer já para o próximo Carnaval o projeto precisa ser votado muito em breve, talvez ainda neste ano.
DIA DE DOAR: Em primeira discussão, foi aprovado o projeto de José Galvão que cria no calendário oficial o Dia de Doar. A ideia, como diz o nome, é incentivar o ato de doar entre empresas. O projeto, porém, não foi bem visto por Thiago Gonçales (e não Carlota, como saiu na edição impressa) e Giva, que votaram contra. O segundo, inclusive, chegou a dizer que a propositura era “vazia” e apontou possíveis falhas na confecção da redação da mesma.
VOTOS: Reginaldo Carlota declarou na sessão que, sozinho, teve mais votos do que todos os colegas vereadores. Irritados, os pares recordaram a votação de Dito Roque em 1976, quando ele teve mais de mil votos numa época em que a cidade tinha cerca de 30 mil eleitores. Dito acabou se elegendo sozinho, sem precisar do quociente eleitoral.