Como ficar longe do colesterol

Presente em diversos alimentos, é um tipo de gordura importante para o funcionamento normal do organismo – mas merece atenção

Demonstração computadorizada de uma artéria obstruída, um dos riscos do mal colesterol/ Foto – Reprodução

O colesterol alto atinge cerca de 40% dos brasileiros, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Enquanto isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o colesterol é causa da morte de 17 milhões de pessoas no mundo. Um estudo publicado nos Estados Unidos explica que a cada dez anos que uma pessoa vive com taxa de colesterol elevada, o risco de ela sofrer uma doença cardíaca aumenta consideravelmente.

Produzido pelo organismo e presente em diversos alimentos, o colesterol apresenta duas formas: o HDL (Lipoproteína de alta densidade) e o LDL (Lipoproteína de baixa densidade). Conhecido como “colesterol bom”, o HDL conduz o excesso de colesterol para fora das artérias, impedindo que ele se deposite e obstrua os vasos sanguíneos. Já o LDL, também chamado de “colesterol ruim”, faz o caminho inverso, ele transporta e deposita a substância nas paredes das artérias.

Os médicos explicam que, quando os índices do LDL estão elevados, as artérias são bloqueadas pelo acúmulo de gordura e, consequentemente, o fluxo sanguíneo é obstruído. Ao ser interrompido, o sangue é acumulado dentro das artérias, fator que pode causar doenças como o infarto e acidente vascular cerebral.

Geralmente, os problemas circulatórios provenientes dos níveis elevados desse colesterol consistem em uma enfermidade que se inicia já na adolescência ou até mesmo na infância, por isso é importante que se crie o hábito de acompanhar o nível do colesterol desde cedo, ou seja, colesterol não é assunto somente para quem passou dos 50 anos.

A melhor maneira de controlar o nível do colesterol é através da alimentação adequada e atividade física. E essa dica vale para todos, de todas as idades, mesmo para aqueles que tomam medicamentos a fim de baixar o nível de LDL, o “colesterol ruim”.

Os alimentos são potentes remédios contra as doenças, inclusive para o controle do colesterol. Nutricionistas recomendam prioridade no consumo de grãos e castanhas em suas mais diversas variações; alimentos integrais também são bem-vindos; sementes como linhaça, chia e girassol são ricas em Ômega 3 e auxiliam na prevenção.

O colesterol era chamado de “gordura no sangue” e, na prática, é mais ou menos isso mesmo. Então, se tem excesso de gordura nas artérias, é importante reduzir ou abolir os alimentos gordurosos da dieta. Uma das grandes vilãs nesse caso são as gorduras de origem animal. Daí a importância dos alimentos desnatados.

A carne vermelha, peles de aves e asas de frango têm alto índice de gordura saturada. Do mesmo modo, cuidado com a ingestão de leite integral, laticínios e queijos amarelados. Os carboidratos são importantes na alimentação, mas também devem ser ingeridos em menor quantidade. Saber dosar as quantidades de alimentos ingeridos diariamente e praticar exercícios físicos é o ideal para uma vida mais leve

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