Procissão de Corpus Christi leva milhares de pessoas às ruas do Centro de Itu

Padre Gabriel, da Paróquia Senhor do Horto e São Lázaro, carrega a hóstia consagrada – Foto: André Roedel

No final da tarde de quinta-feira (31/05), foi realizada na região central da cidade a tradicional procissão de Corpus Christi, que contou com a participação de todas as paróquias do município de Itu.

Na oportunidade, milhares de pessoas acompanharam o ato religioso, com a passagem simbólica do corpo de Jesus Cristo pelos tapetes confeccionados por membros de diversas comunidades católicas da cidade.

Em um trecho de aproximadamente 2 quilômetros, os fiéis saíram da Igreja Matriz, percorrendo a Rua Barão do Itaim, Praça da Independência, Rua Floriano Peixoto, Praça Padre Anchieta e Rua Paula Souza, até atravessar a Praça Padre Miguel e retornar à Igreja Matriz para realização da bênção final.

Tapetes
A tradição de confeccionar os tapetes com a temática religiosa no Corpus Christi foi iniciada em Itu pelo professor Alcides Scalet há 50 anos e, desde então, tornou-se referência em toda a região. Atualmente, seu filho Estevão Scalet é quem se encontra à frente da organização, que contou com a participação de mais de mil pessoas na confecção.

Em entrevista ao Periscópio, Estevão comentou sobre a tradição. “Antigamente havia a procissão somente e, um dia, meu pai viu em Matão, uma cidade do interior de São Paulo, os tapetes e começou a trabalhar isso com seus alunos. É a preparação do caminho por onde a procissão vai passar levando Cristo no meio do povo”, explica.

Estevão completou promovendo agradecimentos pela colaboração ao evento. “Agradeço a todas as paróquias da cidade que vem participar, além de agradecer o apoio da Prefeitura”, comenta.

Eppo
Após a procissão, chamou o trabalho funcionários da Eppo, que rapidamente promoveram a limpeza das ruas do Centro, praticamente não deixando vestígios da celebração religiosa, pouco tempo depois do ato.

Nas redes sociais, a população se dividiu com a ação, com parte acreditando que o trabalho de limpeza deveria ser feito pela comunidade que confeccionou os tapetes. De qualquer maneira, pouco tempo depois da procissão, as vias estavam limpas e liberadas para o tráfego. (Daniel Nápoli)