Ituanos reclamam de serviço da CPFL Piratininga após vendaval no município
Na tarde da última quarta-feira (31/10), um vendaval atingiu a cidade de Itu. Embora não tenha ferido ninguém com gravidade, o episódio trouxe alguns transtornos para a população, como quedas de árvores e também da energia elétrica.
Na noite de sábado (03), embora não tenha chovido e os ventos tenham ocorrido em menor intensidade, alguns pontos da cidade, como o Parque Industrial, ficaram sem energia elétrica, com munícipes se queixando da falta de agilidade da CPFL Piratininga para solucionar as ocorrências na cidade.
O porteiro Marcelo Sampaio, de 40 anos, disse que estava em seu trabalho, na quarta-feira, quando ocorreu o vendaval. “Assim como os moradores do local, eu tentei contato com a CPFL pelo 0800, e a chamada não chegava a ser completada”, explica o reclamante, que acrescenta. “Entendo que os canais de comunicação se tornam inviáveis quando acontece esse tipo de coisa, mas no sábado não teve nem comparação com o que ocorreu na quarta e novamente deu problema”.
O porteiro, que na oportunidade estava em sua casa, situada no Parque Industrial, afirma que chegou a ficar uma hora e meia sem energia em sua casa e, ao tentar contatar o 0800, novamente a ligação não era completada. “Nunca tive esse tipo de problema. Sempre foi tranquilo, atendido de imediato, mas nas duas últimas vezes não. Entrei na página da CPFL no Facebook e mandei uma mensagem às 20h50 e me responderam somente às 22h24”.
A companhia respondeu para Sampaio da seguinte forma: “Boa noite, Marcelo. Nossas linhas estão congestionadas devido a grande demanda de falta de energia que atingiu nossas distribuidoras, caso solicite temos outros canais de atendimento como site e chat. Estamos à disposição”.
A explicação e a demora deixaram o porteiro descontente. “Não adianta entrar em um aplicativo. O mínimo que você espera é uma previsão mínima de horário em que vai voltar a energia. Quero crer eu que quando falta a energia, eles são avisados imediatamente. Não sei o que está acontecendo, mas em outras cidades do Estado tem muita gente fazendo reclamação do gênero na internet”.
De uma maneira diferente, o comerciante Francisco Fernandes, de 34 anos, também afirma ter sofrido com problemas na quarta-feira passada. Tudo começou após a queda de uma árvore em um imóvel ao lado de seu estabelecimento. “A rua ficou interditada pelo Corpo de Bombeiros e o corte começou por volta das 19h30 e o trabalho seguiu até a quinta-feira (1º) às 18h”, explica.
“Após encerrarem o corte, os Bombeiros entraram em contato com a CPFL por volta das 18h30 e nós também. A informação que nós tínhamos é que chegariam por volta das 22h e não apareceram. Na segunda informação, disseram que viriam às 12h de sexta-feira (02), também não vieram e só foram religar a energia às 11h do sábado (03)”, relata.
O comerciante disse ainda que amigos também ligaram no 0800 para que o problema fosse solucionado com maior agilidade. Tiveram sucesso em falar, porém ocorreu a demora, que lhe rendeu prejuízo. “Fiquei sem abrir na quinta e na sexta-feira. Menos mal que os produtos aguentaram bem, senão seria um prejuízo muito maior”, conclui.
O Periscópio questionou a CPFL a respeito das reclamações e a mesma respondeu que “devido aos fortes temporais e vendavais que atingiram a cidade de Itu na quarta (31/10) e no sábado (03), foram registrados danos na rede elétrica, como a queima de um transformador na Estrada do Carlota, próximo ao bairro Bom Retiro, e avarias em vários postes e cabos condutores dos bairros Três Vendas e Pedregulho, devido à queda de árvores”.
A companhia disse ainda que “na tarde de quinta-feira (1º) cerca de 2 mil clientes estavam sem energia. Equipes da distribuidora foram mobilizadas desde o início dos temporais e permaneceram acionadas para solucionar os casos de falta de energia o mais breve possível. Além do SAC 0800 010 25 70, os canais digitais da CPFL Piratininga oferecem aos seus clientes mais de 25 serviços 24 horas por dia, sete dias por semana, trazendo a comodidade e a facilidade do mundo digital”, encerra. (Daniel Nápoli)