Presidente Michel Temer inaugura centro de memória em Itu nesta quarta
Nesta quarta-feira (19), o presidente Michel Temer (MDB) deverá estar em Itu, mais precisamente na FADITU (Faculdade de Direito de Itu), quando estará oficializando a transferência de seu acervo presidencial à instituição. A chegada do presidente da República está prevista para 14h.
O acervo deverá contar com objetos pessoais e de interesse público, documentação, correspondências, fotos e presentes recebidos no período em que Temer exerceu a presidência da República, desde o dia 12 de maio de 2016, quando ele assumiu interinamente o cargo após o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT).
Nascido em Tietê/SP, Michel Miguel Elias Temer Lulia, 78 anos, tem ligações com a FADITU desde 1969, quando atuou como professor assistente de Direito Constitucional, passando mais adiante para titular e chegando a ser vice-diretor e diretor da faculdade.
Temer será recebido pelo diretor professor Dr. Mário Duarte, autoridades e convidados especiais. Duarte já havia informado ao Periscópio, em outubro, que um espaço foi especialmente reformado para receber o acervo presidencial.
Esse será o terceiro acervo de um presidente da República a ser recebido e mantido em Itu. Os anteriores foram dos ex-presidentes Prudente José de Moraes e Barros (1894/1898) e Washington Luiz Pereira de Souza (1926/1930).
Terceira vez
Esta será a terceira visita oficial de Temer a Itu como presidente da República, a segunda desde o impeachment de Dilma. Na primeira vez, em 2015, quando a petista estava fora do país, o então presidente em exercício também visitou a FADITU. No ano passado, o emedebista participou de solenidade na Prefeitura de Itu, quando transferiu simbolicamente a capital federal para a cidade, considerada o “Berço da República”.
Na oportunidade, Temer foi convidado para a cerimônia de entrega do título de cidadão ituano ao advogado e seu amigo pessoal José Eduardo Bandeira de Mello. O simbólico evento ocorreu no dia 15 de novembro, quando é comemorada a Proclamação da República. (Moura Nápoli)
Agora percebemos porque ele estava correndo para fazer a reforma da previdência.