Em plena luz do dia, mulher é assaltada em ponto de ônibus no Centro
Na última terça-feira (12), um assalto em plena luz do dia, no Centro, chamou a atenção das pessoas nas redes sociais, com diversos compartilhamentos de um vídeo da ação criminosa (originados por uma câmera de segurança de um estacionamento), causando a preocupação de munícipes pelo ocorrido.
Diante disso, a reportagem do Periscópio esteve em contato com o 50º Batalhão de Polícia Militar do Interior, a respeito do que poderia ser feito quanto ao reforço do policiamento, questionamentos esses recebidos pela nossa reportagem.
Por meio de nota, a Polícia Militar informa que trabalha diuturnamente na constante busca da diminuição de índices criminais, sobretudo daqueles que causam um maior impacto na sociedade, buscando dessa forma através dos Sistemas Inteligentes de Policiamento, direcionar o efetivo para um combate mais eficaz da criminalidade, citando como exemplo, operações como a “São Paulo Mais Seguro”.
Já a Prefeitura informou, também em nota, que “investiu e continua investindo muito em segurança” e que, “de acordo com a consultoria Urban Systems, Itu ocupou o 9º lugar no ranking de cidades com o menor índice de violência do Brasil em 2018”. A administração municipal comentou também que o posto da Guarda Civil Municipal (GCM) será mantido na região do Mercado após a reforma.
O caso
O caso acima mencionado se trata de uma mulher que teve sua bolsa furtada em um ponto de ônibus na Rua Santa Cruz, nas imediações do Mercado Municipal. Por volta das 11h, a vítima se encontrava no abrigo do ponto de ônibus, juntamente com outras pessoas, enquanto mexia em sua bolsa, sem perceber que um jovem ao seu lado observava a ação até o momento em que puxou o acessório e saiu correndo.
No momento do crime, a mulher ainda tentou segurar a bolsa, porém acabou se desequilibrando, vindo a cair na via, sendo socorrida pelas pessoas que estavam no local. Na tarde de quarta-feira (13), a GCM localizou a bolsa da vítima, a qual continha em seu interior documentos, um caderno e um batom. Quanto ao indivíduo, este ainda permanece foragido.
O JP conversou com a vítima, a costureira Marilza Pereira, de 67 anos, que disse ter sido subtraída de sua bolsa a quantia de R$ 315 destinada “ao pagamento de contas”. Além do prejuízo financeiro, ficaram alguns machucados físicos e também psicológicos.
“Estou ainda com o braço um pouco machucado e agora estou com medo de sair na rua, mas fazer o quê, não é mesmo? Não posso ficar presa em casa. Vou sair com medo mesmo”. Marilza disse que agora recomeçará. “Vou voltar do zero, mas se Deus quiser tudo dará certo”.
Confira o vídeo: