APAE de Itu lança campanha do boleto bancário para captação de recursos

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Daniel Nápoli

Em meio à crise econômica que vem afetando diversos setores do Brasil e do Mundo, diversas instituições vêm enfrentando dificuldades no que diz respeito à captação de recursos para a manutenção de seus serviços assistenciais. Com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Itu (APAE) não é diferente.

Pensando nisso, a instituição lançará no final deste mês de novembro a campanha do boleto bancário, como uma maneira de complementar seus recursos financeiros.

Coordenador geral da APAE Itu, Rodrigo Prévide comenta como se deu a iniciativa do projeto. “A campanha nasceu para suprir o caixa e tivemos essa ideia para atingir pessoas que o nosso telemarketing não atinge. Hoje, muitas pessoas trabalham e não ficam durante o dia em casa, com isso acreditamos que parte da população não doa para a instituição, pois não conseguimos chegar até ela, uma vez que não realizamos contato por celular, por entendermos que pode atrapalhar a privacidade da pessoa, que pode estar no trânsito ou em uma reunião”.

Prévide explica como funcionará a campanha. “As pessoas receberão um boleto em suas casas, com a solicitação de doação, a qual terá as sugestões de valores de R$ 10,00, R$ 30,00 ou R$ 50,00. Quem quiser doar um valor maior que o sugerido, é só identificar no boleto. É importante deixar bem claro que quem não tiver condições ou achar que não é o momento de doar, poderá descartar o boleto. Embora ele esteja com o nome, CPF e o endereço da pessoal, não é um documento registrado, não há um compromisso legal. Quem não pagar não será prejudicado por isso”.

Para a realização da campanha,o coordenador geral destaca dois pontos fundamentais. “Compramos cadastros de uma empresa de fora da cidade, especializada em cadastros, com aproximadamente 20 mil contatos e um grande parceiro nosso foi o Sicredi (Instituição Financeira Cooperativa),que apresentou para gente um custo quase zero na geração de boletos, que viabilizou nosso projeto. Não sabemos se poderíamos dar sequência à campanha se não fosse essa ajuda”, conclui.